Suspeito invade casa de policial e é morto na Serra

| 09/07/2020, 10:18 10:18 h | Atualizado em 09/07/2020, 10:39

srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/prod/2020-07/372x236/suspeito-invade-casa-de-policial-e-e-morto-na-serra-0542cb740c5252a0506327e1debf5699/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fprod%2F2020-07%2Fsuspeito-invade-casa-de-policial-e-e-morto-na-serra-0542cb740c5252a0506327e1debf5699.jpeg%3Fxid%3D131160&xid=131160 600w, Caso aconteceu no bairro São Patrício, na Serra

Um suspeito invadiu a casa de um policial e foi baleado depois partir para cima do militar com uma faca, na madrugada desta quinta-feira (9), em São Patrício, na Serra. A caminho do hospital, o criminoso não resistiu aos ferimentos e morreu.

A história começou mais cedo, por volta de 23h30. Câmeras de segurança flagraram o momento em que o suspeito tentou invadir uma residência no bairro. A polícia foi chamada, mas, quando a equipe chegou ao local, o criminoso não estava mais no quintal.

De acordo com a ocorrência, como o local ficava próximo à casa de um dos militares, eles passaram em frente ao imóvel e o soldado percebeu que as luzes estavam acesas, diferente de como ele tinha deixado ao sair para trabalhar.

O soldado foi até o quintal para averiguar a situação e se deparou com o suspeito com as mesmas características descritas pela vítima anteriormente. O criminoso correu e houve uma perseguição. Segundo a polícia, o jovem tentou partir para cima do militar com uma faca.

A equipe deu ordem de parada para o suspeito, que não obedeceu. Nesse momento, o soldado atirou duas vezes. O criminoso ainda tentou correr, ferido, mas caiu logo em seguida.

Segundo o boletim de ocorrência, o suspeito foi levado para o Hospital Estadual Dr. Jayme Santos Neves e para o Hospital Estadual Dório Silva, mas não pôde receber atendimento, por conta da Covid-19. Quando chegou até a Unidade de Pronto Atendimento de Castelândia, ele já estava sem vida.

No bairro, moradores contaram que as invasões a residência são constantes. "Aqui era um bairro tranquilo, mas sempre acontece alguma coisa: assalto a ponto de ônibus, roubo de carro, arrombamento. Está perigoso, a gente fica a mercê", contou uma dona de casa, de 61 anos, sem se identificar.

Outra moradora já teve a casa invadida quatro vezes. "Da primeira eles levaram tudo, até a boneca que minha filha tinha ganhado de Natal. Eles ficam vigiando as casas com pouco movimento, param o carro em frente e levam tudo", desabafou a contadora, de 41 anos, sem se identificar.

SUGERIMOS PARA VOCÊ: