Segundo suspeito de matar padre em MG é preso

| 18/10/2020, 16:11 16:11 h | Atualizado em 18/10/2020, 16:25

srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/prod/2020-10/372x236/padre-adriano-da-silva-barros-ca818b984fdb1de5c9d7670b4c285b8b/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fprod%2F2020-10%2Fpadre-adriano-da-silva-barros-ca818b984fdb1de5c9d7670b4c285b8b.jpeg%3Fxid%3D146309&xid=146309 600w, Padre Adriano da Silva Barros, de 36 anos, foi encontrado carbonizado em Manhumirim
A Polícia Civil prendeu, nesta sexta-feira (16), um jovem de 19 anos, que é o segundo suspeito de envolvimento no assassinato do padre Adriano da Silva Barros, encontrado carbonizado em Manhumirim (MG). O homem foi localizado por policiais mineiros na Central do Brasil, no Rio Janeiro.

A equipe da Polícia Civil de Minas Gerais foi enviada ao Rio para investigar o paradeiro desse suspeito que estava com o veículo do padre, um Chevrolet Onyx. O rapaz detido é irmão de um homem de 22 anos que foi detido e confessou o crime. A alegação é de que o padre o estava devendo e por isso, ao se encontrarem, na terça-feira (13), ele resolveu matar o religioso a facadas.

No dia seguinte, para eliminar as provas do crime, o suspeito afirmou à polícia que retornou ao local do crime, um matagal em Manhumirim, onde resolveu atear fogo ao cadáver.

Segundo a Polícia Civil, as investigações apontam que o crime foi cometido para quitar uma dívida de drogas, entre R$ 30 mil e 50 mil, com traficantes do RJ. O segundo suspeito morava no estado e transportava entorpecentes quando foi abordado pela Polícia Militar.

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"Em razão desse prejuízo, ele teria vindo aqui para a região de Manhumirim, para levantar esse dinheiro. Foi quando, então, tiveram a ideia de cometer esse assalto", explicou ao G1 o delegado, Glaydson de Souza Ferreira.

Um incêndio que se iniciou foi denunciado por morador local e fez com que as autoridades encontrassem o corpo, começando as investigações.

De acordo com informações da Polícia Civil de Manhuaçu, a linha de investigação mais provável é a de latrocínio, que é matar para roubar. O carro serviria para quitar parte das dívidas da dupla detida com um traficante do Rio de Janeiro.

A Polícia Civil informou que o preso já foi encaminhado para o presídio de Manhuaçu, onde o irmão também está. A participação de uma terceira pessoa, que forneceu o combustível usado para queimar o corpo, está sendo apurada.

O padre Adriano pertencia à Diocese de Caratinga e era vigário da Igreja de São Simão, em Simonésia, na Região Leste de MG. No dia em que foi morto estava levando a irmã para a cidade de Reduto, na mesma região.

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