Polícia prende 38 pessoas em rinha de cães na Grande São Paulo

| 16/12/2019, 08:10 08:10 h | Atualizado em 16/12/2019, 19:01

A polícia fechou uma rinha clandestina de cães, na noite de sábado (14), em Mairiporã (Grande SP). Ao todo, foram presas 38 pessoas, entre elas um médico veterinário e um policial militar. Além disso, 17 cães da raça pitbull foram resgatados. Uma carcaça de cachorro também foi encontrada no local.

A polícias do Paraná e de São Paulo se uniram para fazer a batida no local, onde estaria ocorrendo um "campeonato internacional" de brigas entre cães, que seriam fornecidos por um suspeito do Paraná.

De acordo com a polícia, 26 lutas entre cães estariam previstas para ocorrer no local. Todos os animais resgatados apresentavam ferimentos, em alguns casos profundos. Neste tipo de luta, alguns cães chegam a morrer.

Além dos cachorros, a polícia também apreendeu envelopes com anotações de apostas, celulares, troféus, camisetas do "evento", planilhas sobre lutas, medicamentos ilegais, seringas e outros insumos hospitalares que seriam usados nos animais.

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Quando a polícia chegou ao local, alguns suspeitos correram para uma região de mata, onde três foram capturados posteriormente. Dos 38 detidos, ainda segundo a polícia, havia um americano, dois peruanos, dois mexicanos, um policial militar, além de dois médicos, sendo um deles veterinário. A defesa dos suspeitos não foi encontrada pela reportagem.

Os cães foram resgatados e mantidos sob escolta policial, até que sejam transferidos para um local adequado.

A reportagem apurou que, no local, havia a carcaça de um cachorro, assada em brasa. A carne do animal estaria sendo oferecida a outros cães para, segundo a polícia, "instigá-los" para as lutas.

Todos os detidos foram indiciados pelo crime de maus tratos a animais, resistência e contravenção penal de aposta em jogo de azar. Todos permaneciam à disposição da Justiça até a publicação desta reportagem.

A Polícia Militar não havia se manifestado sobre a prisão do membro da corporação na rinha até a conclusão desta reportagem.

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