Mulher é presa acusada de envolvimento na morte de ex-marido

| 10/06/2020, 18:00 18:00 h | Atualizado em 10/06/2020, 18:02

srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/prod/2020-06/372x236/o-pedreiro-wilson-couto-do-nascimento-de-51-anos-foi-executado-por-engano-na-frente-da-filha-de-2-anos-452661788c5e385d531a5afe948f3248/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fprod%2F2020-06%2Fo-pedreiro-wilson-couto-do-nascimento-de-51-anos-foi-executado-por-engano-na-frente-da-filha-de-2-anos-452661788c5e385d531a5afe948f3248.jpeg%3Fxid%3D126402&xid=126402 600w, o pedreiro Wilson Couto do Nascimento, de 51 anos, foi executado por engano, na frente da filha de 2 anos
Cinco pessoas foram presas em maio por envolvimento em mortes que aconteceram em Jardim Tropical, na Serra, no dia 22 de janeiro.

Uma das vítimas, o pedreiro Wilson Couto do Nascimento, 51 anos, foi assassinado por engano na frente da filha, 2 anos. Dentre os suspeitos, está a ex-mulher dele.

Na ocasião, um traficante rival do grupo que comanda o bairro, Renan Cleiton Gonçalves da Silva, de 21 anos, foi morto e arrastado até um lixão no bairro. Horas depois, no início da manhã, o pedreiro foi executado.

“No dia 20 de janeiro, o grupo rival foi até Jardim Tropical e matou um dos chefes da Área Verde, conhecido como Romário, na tentativa de tomar o território. Dois dias depois, o mesmo grupo voltou ao local para outro ataque”, explicou o delegado Rodrigo Sandi Mori, titular da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Serra, em entrevista coletiva na manhã desta quarta-feira (10).

Seis bandidos armados em um carro entraram no bairro, mas não esperavam que a gangue de Jardim Tropical estivesse à espreita. “Houve troca de tiros e Renan foi alvejado. Ele conseguiu se arrastar para um beco, onde foi morto à queima-roupa por uma arma de calibre 12”, disse Sandi Mori.

Como viram que não tinham como escapar, os cinco entraram no carro e fugiram. No caminho, houve confronto com a PM e dois dos suspeitos foram mortos.

Depois do ataque, um grupo de oito criminosos de Jardim Tropical se reuniu em um beco para decidir sobre outra vida. “Eles desconfiaram que Wilson estava passando informações para o grupo rival então decidiram matá-lo”, relatou o delegado.

No grupo, estavam o atual chefe do tráfico da Área Verde, de 27 anos, o gerente, de 24 anos, um traficante, de 31 anos, e duas mulheres: a companheira de Romário, de 25 anos, e a ex-mulher de Wilson, de 18 anos, com quem ele tinha uma filha.

“A mulher do Romário foi para vingar a morte do marido. Já a ex de Wilson era traficante do bairro e não tinha uma boa relação com o pedreiro. Apesar da desconfiança dos traficantes, Wilson era inocente, não tinha nenhuma relação com o tráfico, e foi morto por engano”, ponderou Sandi Mori.

Os cinco criminosos foram presos nos dias 8, 11 e 24 de maio, no próprio bairro. Eles vão responder por homicídio qualificado por motivo torpe, impossibilidade de defesa da vítima e associação criminosa. Outros três seguem foragidos.

SUGERIMOS PARA VOCÊ: