Motorista de aplicativo é esfaqueado por três criminosos durante assalto

| 28/11/2020, 10:26 10:26 h | Atualizado em 28/11/2020, 10:32

Uma corrida de aplicativo terminou em desespero para um motorista de 44 anos. Ele foi esfaqueado por três bandidos que fingiram ser passageiros, no bairro Ulisses Guimarães, em Vila Velha, na noite de sexta-feira (27). Os criminosos só não levaram o carro muito longe porque a direção do veículo foi bloqueada.

De acordo com a polícia, numa certa altura da corrida os três bandidos anunciaram o assalto, na rua Evaldo Braga, já esfaqueando o motorista. Ele foi atingido duas vezes no ombro direito, duas na cabeça e uma no pescoço. Depois disso, os criminosos saíram com o carro, abandonando a vítima na avenida.

O que eles não esperavam é que o veículo, um Toyota Etios branco, seria bloqueado pela seguradora minutos depois do crime. Por isso, o carro parou numa rua seguinte. Os bandidos quase perderam o controle do veículo bem próximo a um valão, mas conseguiram sair antes e correr no sentido do bairro 23 de Maio.

O motorista foi socorrido por moradores até o Hospital Estadual Antônio Bezerra de Faria, no mesmo município, mas o estado de saúde dele não foi divulgado.

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Moradores do bairro se assustaram com a movimentação da polícia logo após o roubo. Um deles foi um motorista, de 46 anos. Ele tinha voltado do trabalho e estava em casa quando percebeu o giroflex das viaturas na rua dele.

“Fui surpreendido pelas luzes vermelhas e percebi que algo estranho estava acontecendo. O que soube é que o carro foi abandonado aqui na rua. Achei inusitado, porque roubo assim é raro de acontecer por aqui”, destacou o motorista, que não quis se identificar.

Ele, que já trabalhou com corridas de aplicativo, disse que abandonou a profissão por medo dos riscos. “É muito perigoso porque você fica indefeso, nunca sabe quem está levando. Na época eu via colegas esfaqueados, carros abandonados em ruas desertas. Então decidi abandonar para prezar pela minha vida”, ressaltou.

O caso foi registrado como tentativa de latrocínio pelo Departamento Especializado de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e será investigado.

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