Menina de 10 anos estuprada pelo padrasto não está grávida

| 18/03/2021, 19:16 19:16 h | Atualizado em 18/03/2021, 19:19

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Exames realizados na menina de 10 anos estuprada pelo padrasto, em Marataízes, descartaram a gravidez. A informação foi confirmada pelo Conselho Tutelar da cidade, que faz o acompanhamento da garota.

Na noite de quarta-feira (17), o delegado Djalma Pereira Lemos havia informado que a criança estaria grávida e que o resultado positivo havia sido confirmado pelo Instituto Médico Legal (IML), para onde a menina foi encaminhada para exame de corpo de delito.

No entanto, nesta quinta, ele ressaltou que, na verdade, não houve confirmação para a gravidez. “Ocorreu uma falta de sintonia na comunicação entre a delegacia e o IML. O resultado positivo foi para a violência sexual e não para a gravidez”, explicou.

O delegado autuou o padrasto, de 32 anos, que está preso. O estupro foi descoberto pela mãe da menina na segunda-feira (15), após flagrar o suspeito com a filha dela saindo de um matagal. Ela chamou a polícia.

O delegado não divulgou os nomes dos envolvidos e nem o bairro onde a família reside para evitar que a vítima fosse identificada. Segundo ele, a menina vinha sofrendo abuso desde os 9 anos de idade.

A criança foi internada na noite de quarta-feira (17) em um hospital da região, onde passou por exames para averiguar a possível gravidez e também se ela estaria com alguma doença sexualmente transmissível.

A reportagem não está divulgando o nome do hospital ou a cidade onde a criança está internada para evitar constrangimento da mãe e filha.
A criança passou por exame denominado Beta HCG, que deu negativo, descartando a possível gravidez.

“E quanto aos exames para doenças sexualmente transmissíveis até o momento todos os resultados deram negativo, graças a Deus”, ressaltou o conselheiro tutelar de Marataízes, Regis Duarte.

A menina também tomou o coquetel contra HIV, procedimento de rotina para pessoas vítimas de violência sexual.

Segundo Regis, pelo que está sendo apurado até o momento a mãe não foi conivente. “Não temos nada que aponte qualquer negligência por parte da mãe. Toda família está abalada com o que ocorreu”, disse o conselheiro.

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