X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Polícia

Mãe de professora diz que ex-lutador levou arma à sua casa após assassinato

O corpo da vítima foi encontrado na segunda-feira (07)


O ex-lutador profissional de MMA Luis Paulo Lima dos Santos, preso nesta quarta-feira (9) por suspeita de matar a esposa, a professora Ellida Ferreira, em São Paulo, levou uma arma para a casa da sogra, após matar a mulher com quatro tiros e jogar o corpo dela em um córrego da capital, segundo a mãe da vítima.

"Perguntou se podia deixar o revólver em cima do meu guarda-roupa", relatou ela.

Em entrevista ao "Encontro", da TV Globo, Luzineide, mãe de Ellida, reforçou que o homem procurou a família da professora de 26 anos no fim de semana, em Campinas (SP), dizendo que ela teria embarcado em um ônibus no Tietê para fazer uma visita surpresa. Ele chegou a almoçar com ela.

Após chegar à residência da família, ele teria ido à rodoviária de Campinas em busca de informações sobre um possível desembarque da esposa, deixando a arma em cima do guarda-roupa da sogra. Luzineide suspeita que ele pode ter usado o revólver no crime.

"Ele perguntou se podia deixar [o revólver], porque ele andava armado, ele tinha posse de arma. Perguntou se podia deixar o revólver em cima do meu guarda-roupa e eu falei: 'não tem problema nenhum'. Quando voltou, pegou o revólver e colocou na cintura, aí me deu um abraço, todo choroso", disse a mãe de Ellida, ao "Encontro".

"Eu falei ainda assim para ele: 'Se Deus quiser, a minha filha vai aparecer com vida, porque eu creio no Deus que eu sirvo'. Ele falou: 'Sim, mãe, se Deus quiser'", lembrou Luzineide.

Segundo a mãe de Ellida, o suspeito continuou se comunicando com a família até o momento em que o corpo foi encontrado, na segunda-feira (7).

Ao confessar o crime à polícia, Paulo disse que deu quatro tiros na esposa. A arma usada no assassinato não tinha sido encontrada pela polícia até a manhã desta sexta (11).

Ao programa, a mãe falou que Ellida nunca tinha se queixado de violência no relacionamento.

"Eu sempre ia lá, ele sempre me tratava bem e eu sempre via ele tratando a minha filha bem. Jamais imaginei que ele seria capaz de fazer isso", afirmou.

ENTENDA O CASO

Ex-lutador profissional de MMA, Luis Paulo Lima dos Santos foi preso na quarta-feira (10), dois dias após a polícia encontrar o corpo de Ellida em um córrego da zona leste de São Paulo.

De acordo com o delegado Bruno Cogan, o parceiro da professora confessou ter atirado quatro vezes contra ela.

Informações dadas por ele à polícia quando ele prestou um boletim de ocorrência para "disfarçar" o crime apontavam que a vítima havia desaparecido na Rodoviária do Tietê, na zona norte da capital paulista, onde deveria pegar um ônibus para visitar a mãe, em Campinas.

Imagens das câmeras de segurança obtidas pela polícia mostram Luis Paulo saindo do apartamento onde o casal morava, na Vila Matilde, bairro da zona leste de São Paulo, com o corpo da mulher em um carrinho de compras.

Para o delegado do caso, "há indícios de que seria por motivo de ciúmes, mas ainda precisa ser apurado com profundidade". Os vizinhos do casal contaram aos investigadores que ouviram tiros na última sexta-feira.

Segundo a Record TV, o corpo da vítima foi encontrado com sinais de violência, enrolado em lençóis e plástico e com os braços amarrados.

Em nota, a SSP-SP (Secretaria de Segurança Pública de São Paulo) afirmou que "foram solicitados exames ao Instituto de Criminalística (IC) e ao Instituto Médico Legal (IML) para esclarecer todas as circunstâncias" da morte.

A reportagem questionou a SSP e a Defensoria Pública do estado sobre o acionamento de um advogado para Luis, mas ainda não obteve retorno. A Defensoria Pública de São Paulo também foi procurada e disse que não houve qualquer solicitação de advogado do órgão para atender Luis.

O espaço permanece aberto para manifestação da defesa. A Polícia Civil também não confirmou se Luis tinha registro para portar armas de fogo.

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: