Guarda de Vila Velha evita roubo e prende dois em ponto de ônibus em Vitória

| 14/01/2020, 07:16 07:16 h | Atualizado em 14/01/2020, 07:22

srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/prod/2020-01/372x236/guarda-de-vila-velha-evita-roubo-e-prende-dois-em-ponto-de-onibus-a2311e1fb5bfa840beebb0ee77d1a9be/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fprod%2F2020-01%2Fguarda-de-vila-velha-evita-roubo-e-prende-dois-em-ponto-de-onibus-a2311e1fb5bfa840beebb0ee77d1a9be.jpg%3Fxid%3D104204&xid=104204 600w, Apreensão feita pela Guarda Municipal

Um agente da Guarda Municipal de Vila Velha evitou um roubo na manhã de segunda-feira (13), em Vitória. O subinspetor Rusley Medeiros, 30, ia para o trabalho, em Vila Velha, quando percebeu uma ação suspeita na Avenida Américo Buaiz, no sentido Centro da capital.

O agente informou que, ao passar pela via, avistou dois suspeitos em uma moto. Quando ele estava próximo a um ponto de ônibus, que fica depois de um restaurante de uma rede de fast food, ele percebeu a ação criminosa. O rapaz que estava na garupa da moto, sacou uma faca da cintura e anunciou o assalto às pessoas que estavam no ponto de ônibus. Haviam duas mulheres e um homem, segundo Medeiros.

“Eu avistei a motocicleta com dois indivíduos, achei meio suspeito, mas estava indo pro serviço. Depois, eu vi que, no ponto de ônibus, eles diminuíram a velocidade da moto, e eu pensei: “vão assaltar”. Nesse momento, eu também diminui a velocidade da moto, e foi quando eu verifiquei que o garupa tirou a faca da cintura e anunciou o assalto”, detalha o subinspetor.

Ao ver a cena, o agente contou que parou a sua motocicleta e deu a ordem de comando aos suspeitos, que saíram em fuga. Houve uma perseguição por ser cerca de duas quadras dali, na mesma avenida. Os indivíduos pararam a motocicleta em um semáforo, em frente a uma concessionária. E foi quando o agente abordou e deu a voz de prisão aos suspeitos.

Na moto, foi encontrado um simulacro de uma pistola. O agente também recolheu a faca, que foi descartada na via, no momento da perseguição.

“O crime só não se consumou porque a gente interviu. Se nós não tivéssemos agido naquele momento, eles certamente teriam subtraído os pertences das vítimas”, destacou o subinspetor.

Um viatura da Polícia Militar e das guardas municipais de Vitória e Vila Velha também foram acionadas para ajudar na ação. Os militares fizeram a condução dos suspeitos até a 1ª Delegacia Regional de Vitória.

Os suspeitos, que não foram identificados, já têm passagem pela polícia por roubo, furto e tráfico de drogas. A motocicleta usada na ação não tem restrição de roubo ou furto, mas, estava sem chave, e foi deixada na via, em frente à concessionária.

Os suspeitos foram autuados por tentativa de roubo e emprego de arma branca.

Em entrevista, o subinspetor Rusley Medeiros contou como aconteceu a ação. 

Como que ocorreu essa intervenção?

Eu avistei uma motocicleta com dois indivíduos, achei meio suspeito, mas estava indo pro serviço. Depois, eu vi que, no ponto de ônibus, eles diminuíram a velocidade da moto, e eu pensei: “vão assaltar”. Nesse momento, eu também diminui a velocidade da moto, e foi quando eu verifiquei que o garupa tirou a faca da cintura e anunciou o assalto. Naquele mesmo momento, eu já encostei com a minha motocicleta atrás dele e dei a ordem de comando.

Eles montaram na moto de novo e saíram. Eu fui atrás deles, durante duas quadras, e próximo a uma semáforo, eles pararam a motocicleta e eu fiz a abordagem dos dois. Nesse caminho, o garupa jogou a faca no chão.

Ao verificar a moto, eu percebi que havia um simulacro de uma pistola na alça da motocicleta.

E após a apreensão dos conduzidos?

Eu pedi apoio, pela minha central, tanto para a Guarda Municipal de Vitória, quanto para a Guarda Municipal de Vila Velha. Veio uma viatura da Guarda de Vila Velha e da Polícia Militar. A PM conduziu os suspeitos para a delegacia regional de Vitória, junto com a Guarda de Vila Velha.

E as pessoas que estavam no ponto?

As vítimas, acho que, se sentindo se segura por eu estar ali, saíram correndo para um local mais seguro. Eram duas mulheres e um homem.

Você ainda não estava no seu expediente, mas como é agir nessas situações?

O crime só não se consumou porque a gente interviu. Se nós não tivéssemos agido naquele momento, eles certamente teriam subtraído os pertences das vítimas. No trajeto de casa para o trabalho, os agentes de segurança pública eles estão de serviço. Eu moro na Serra e trabalho em Vila Velha, então, a gente está a serviço. Eu também estava uniformizado. Nessa situação, havendo um crime, uma situação de ação e flagrante, a gente tem a obrigação de agir.

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