Foragido por matar policial é investigado em sequestro de juiz

O sargento da PM foi morto a tiros em um bar de Vitória

Júlia Afonso | 22/02/2022, 10:26 10:26 h | Atualizado em 22/02/2022, 10:27

srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/img/inline/110000/372x236/inline_00111611_00/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fimg%2Finline%2F110000%2Finline_00111611_00.jpg%3Fxid%3D297074&xid=297074 600w, O sargento Romania foi morto em um assalto na noite do dia 16 deste mês
 

Dois suspeitos de participarem do assassinato que vitimou o sargento Marcos Antônio Romania, em Joana D’arc, Vitória, já estão atrás das grades. Em depoimento, eles alegaram que assaltaram o bar porque o alvo deles, uma distribuidora de bebidas de Cariacica, estava fechado.

Agora, a polícia está caçando outros três envolvidos no crime: um deles é investigado, ainda, pelo sequestro e ameaça a um juiz. 

“Eles alegam que foram fazer um assalto numa distribuidora de bebidas em Cariacica, estaria fechado e eles começaram a rodar procurando um estabelecimento comercial, encontrando um ali em Joana D’arc”, reforçou o delegado Brenno Andrade, da Divisão de Repressão aos Crimes Contra o Patrimônio.

Desde o início, o caso está sendo tratado como latrocínio (roubo seguido de morte), já que os bandidos fugiram levando a arma do militar. “No primeiro momento causou estranheza a participação de cinco indivíduos no roubo de um bar pequeno, mas, como eu disse: nesse momento a gente trabalha com a hipótese de latrocínio”, ressaltou o delegado. 

O primeiro a ser preso foi o motorista da gangue, localizado após o carro dele passar pelo cerco eletrônico de Vitória. Ele confessou participação no crime, e disse que receberia R$ 300 pela corrida criminosa. O segundo é um adolescente, de 17 anos, que se entregou no sábado, dizendo que seria o responsável pelos disparos.

“Ele apresentou a suposta arma utilizada no crime, ela vai passar por uma balística. Também apresentou a arma que seria do sargento. Agora a polícia vai ver se esse menor realmente esteve no local ou se ele não foi apresentado como uma desculpa para tentar retirar a responsabilidade criminal dos outros maiores”. 

De acordo com o delegado, a polícia já identificou todos os participantes do latrocínio: os cinco têm passagem por roubo. 

“Um desses criminosos identificados, no início de fevereiro, participou do roubo de um veículo de um magistrado aqui do Espírito Santo. Ele ficou em posse dos criminosos por aproximadamente uma hora. O relato da vítima é bem aterrorizante considerando que a todo momento os criminosos apontavam a arma para o magistrado e solicitavam que desse a arma dele, pois acreditavam que ele teria uma”, afirmou Andrade.

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