Filha e namorada autorizaram morte de família no ABC, diz suspeito

| 04/02/2020, 16:53 16:53 h | Atualizado em 04/02/2020, 20:23

srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/prod/2020-02/372x236/ana-flavia-menezes-goncalves-filha-do-casal-e-a-namorada-dela-carina-ramos-60a553db03d3d2a92edebf39fb08bdd9/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fprod%2F2020-02%2Fana-flavia-menezes-goncalves-filha-do-casal-e-a-namorada-dela-carina-ramos-60a553db03d3d2a92edebf39fb08bdd9.jpg%3Fxid%3D107222&xid=107222 600w, Ana Flávia Menezes Gonçalves, filha do casal, e a namorada dela, Carina Ramos

O homem preso acusado de envolvimento na morte de uma família encontrada carbonizada no carro das vítimas, no último dia 28 em São Bernardo do Campo (ABC), disse em depoimento que a filha do casal, Ana Flávia Menezes Gonçalves, 24 anos, e sua namorada, Carina Ramos, 26 anos, autorizaram a morte de Romuyuki Gonçalves, 43 anos, seu filho Juan, 15, e a mulher Flaviana, 40.

O suspeito, que é primo de Carina, contou que ela e Ana Flávia revelaram que havia R$ 85 mil em um cofre na casa da família, no condomínio Morada Verde, em Santo André (ABC). A partir disso, as duas e o suspeito combinaram de assaltar a residência na noite do dia 27.

Para simular o assalto, três homens, incluindo o suspeito preso, chegaram à casa da família no mesmo momento que Carina e Ana Flávia, em uma Fiat Palio. Dentro do imóvel, anunciaram o assalto.

Ainda de acordo com o depoimento, os criminosos colocaram um saco na cabeça do adolescente e o espancaram para que o pai informasse a senha do cofre.

No entanto, Romuyuki não sabia a combinação e, por isso, ainda de acordo com o depoimento, aguardaram a chegada de Flaviana.

Após ser rendida, a empresária abriu o cofre, que, segundo relatado pelo suspeito, estava vazio. Por conta disso, resolveram matar a família.

Ana Flávia teria indicado que o irmão fosse morto primeiro, por conta da herança que deixaria para ela. O pai foi morto em seguida. Ambos teriam sido asfixiados, segundo o relatado pelo suspeito, contrariando laudo do IML que afirma que as vítimas foram mortas com pancadas na cabeça.

Enquanto pai e filho eram mortos, Flaviana foi mantida amarrada e vendada, ainda de acordo com o depoimento do suspeito.

Após isso, os dois corpos foram colocados no porta-malas do Jeep Compass das vítimas. O veículo saiu do condomínio, seguido pelo Fiat Palio de Ana Flávia e Carina. Flaviana estava no Jeep. O suspeito não informou quem dirigia o veículo.

Eles foram até um posto de gasolina perto da casa das suspeitas, em Santo André (ABC). No local, de acordo com o primo de Carina, foi comprada gasolina, usada para incendiar os corpos.

Após comprar o combustível, os cinco suspeitos e Flaviana foram até a estrada do Montanhão. Segundo o primo de Carina, ela teria matada Flaviana no local. Logo depois os corpos foram incendiados.

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