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Polícia

Falsos motoboys usam mochilas para vender drogas e cometer assaltos

Criminosos estão usando o disfarce para vender drogas e assaltar sem chamar atenção das vítimas e da polícia


As cenas registradas por uma câmera de videomonitoramento em uma rua do bairro São Geraldo, em Cariacica, revelam uma estratégia que vem sendo adotada com frequência por criminosos em assaltos: o uso de mochilas usadas por entregadores de lanches. 

 

Imagem ilustrativa da imagem Falsos motoboys usam mochilas para vender drogas e cometer assaltos
Bandidos se passaram por motoboys e assaltaram jovens em uma rua do bairro São Geraldo, em Cariacica |  Foto: reprodução de câmera de videomonitoramento

Para não chamar atenção das vítimas e principalmente da polícia, esses ladrões se passam por falsos motoboys, abordam seus alvos e levam tudo que lhes convêm, principalmente telefones celulares. 

Além disso, em Vila Velha, por exemplo, as mochilas usadas para enganar as vítimas também são utilizadas para esconder drogas, conforme relata a polícia.

“Eles usam como forma de passar despercebido, mas a Polícia Militar já está ciente desses casos. Devido ao aumento desse tipo de crime, nós já  estamos intensificando as abordagens a esses veículos, que aparentemente são de pessoas que trabalham com serviço de entregas”, explicou a major Samiramis Baldotto Lessa, que atua como chefe da Divisão Operacional do 4º Batalhão da PM.

Chefe da 2ª Delegacia Regional de Vila Velha, o delegado Marcelo Nolasco falou sobre o uso das motocicletas pelos  falsos motoboys. 

“A prática desses crimes requer uma fuga rápida e as motocicletas servem para isso. E com essas mochilas de lanches nas costas, eles enganam  muito bem as vítimas nas ruas. A pessoa logo pensa que é um trabalhador, alguém que está entregando seus lanches e não alguém que vai roubar”, disse o delegado.

Nolasco contou que na delegacia onde trabalha, os casos mais vistos durante as ocorrências entregues pela PM são os flagrantes de  falsos motoboys que usam as mochilas de lanches como esconderijo de drogas. 

“Sempre vejo essas mochilas no cartório da delegacia, que é onde ficam os objetos furtados, roubados e materiais apreendidos com criminosos. Usam muito para esconder drogas. Em uma blitz, por exemplo, fica mais fácil não serem abordados. Essa é a ideia na cabeça deles”, disse o delegado.

Roubo

O caso registrado em Cariacica, onde dois jovens foram abordados por uma dupla de bandidos, foi registrado em delegacia e será investigado por meio do 16º Distrito Policial. Até o momento, nenhum suspeito foi preso.

Sindicato pede mais fiscalização

O Sindicato dos Motoristas de Transporte Privado Individual de Passageiros por  Aplicativos (Sintattes) decidiu se manifestar sobre o alto número de casos envolvendo bandidos que estão se passando por entregadores de lanches na Grande Vitória.

Segundo o presidente do sindicato, Gessé Gomes de Souza,  muitos profissionais que atuam na área de forma correta – com o cadastro em dia  junto às empresas responsáveis pelos aplicativos – têm questionado sobre como eles andam sendo tratados por toda a sociedade, devido à atuação dos criminosos que se passam pelos entregadores.

“Uma parte dos trabalhadores está sendo responsabilizada. Isso é algo que já vem acontecendo no Brasil todo e é um reflexo do  isolamento social, que acabou culminando com todos esses golpes e crimes”, disse.

E continuou: “Como há uma fragilidade no cadastro das operadoras, muitas pessoas que não são de bem andam se aproveitando”.

Para o presidente, só há uma forma de reduzir esses crimes, que é por meio de fiscalização. “Contamos com a fiscalização preventiva dos órgãos de segurança do governo para inibir práticas ilícitas”.

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