Empresário é morto a tiros em briga por causa de cachorro na Mata da Praia

Briga por conta de cão sem guia e focinheira terminou na morte de Manoel Pepino, que trocou tiros com um morador do bairro

Flávio Carvalho, do jornal A Tribuna | 21/04/2024, 09:09 09:09 h | Atualizado em 22/04/2024, 16:25

srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/img/inline/170000/372x236/Empresario-e-morto-a-tiros-em-briga-por-causa-de-c0017742200202404210909/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fimg%2Finline%2F170000%2FEmpresario-e-morto-a-tiros-em-briga-por-causa-de-c0017742200202404210909.jpg%3Fxid%3D787223&xid=787223 600w, Policiais em praça da Mata da Praia, em Vitória, onde idoso foi morto

Uma troca de tiros na Mata da Praia, em Vitória, terminou com a morte de um empresário aposentado. A confusão teria ocorrido no início da noite de sábado (20), por volta das 18 horas, após uma briga por causa de um cachorro sem focinheira e guia.

A vítima assassinada era Manoel de Oliveira Pepino, que tinha por volta de 70 anos. Ele passeava com um cachorro sem guia e focinheira na praça em frente à administração do Parque Mata da Praia. O animal já havia avançado em pessoas na rua.

Ao ser questionado por um vizinho, o advogado Luis Hormindo França Costa, de 33 anos, sobre a falta dos itens, ele buscou uma arma e iniciou uma troca de tiros.

Contudo, Luis, que estava em sua residência, tinha porte de armas e decidiu revidar ao ataque. Um dos tiros acertou a nuca do idoso, que morreu no local. Testemunhas afirmam ter ouvido mais de 30 tiros.

De acordo com um familiar de Manoel, que preferiu não se identificar, ele estava aposentado, mas era empresário no ramo imobiliário. “Está todo mundo muito triste. Foi uma morte muito trágica”.

A Polícia Militar foi até ao local e isolou a área até a chegada da perícia da Polícia Civil. Segundo testemunhas, após atingir a vítima, o suspeito teria permanecido no local e discutiu com familiares do empresário.

Conscientização

A presidente da Associação de Moradores da Mata da Praia, Silvia Gomes de Morais, falou que é comum as pessoas passearem com seus cachorros pelo bairro sem o uso de guias. “É um problema antigo e que dessa vez acabou nessa tragédia. A ideia agora é fazer uma campanha de conscientização”.

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