Diplomata espanhol é condenado por matar a mulher a facadas no ES
Jesús Figón Leo foi condenado a 9 anos, 4 meses e 15 dias anos pelo crime de homicídio
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Após 8 anos de um crime que chocou moradores de Jardim Camburi, na Capital, a Justiça capixaba decidiu condenar o diplomata espanhol Jesús Figón Leo pela morte da mulher, Rosemary Justino Lopes, de 56 anos. O crime aconteceu em 2015 no apartamento onde o casal vivia. O diplomata espanhol foi condenado a 9 anos, 4 meses e 15 dias anos pelo crime de homicídio.
O julgamento do diplomata teve início na manhã de quarta-feira (8), na 1ª Vara Criminal de Vitória, na Cidade Alta, Centro da cidade.
Ao todo, cinco pessoas foram ouvidas no tribunal, sendo quatro testemunhas e o réu, que mora na Espanha e pôde participar do julgamento por meio de chamada de vídeo.
Uma das testemunhas arroladas, que era vizinha do casal, foi ouvida. Entre as informações coletadas no dia do crime, consta que ela afirmou a uma agente policial que ouviu barulho de enceradeira no imóvel do diplomata, além de barulho de porta. No entanto, ao ser questionada pelo Ministério Público e advogado de defesa, ela negou as afirmações.
Acusado mudou versão durante o processo
O Promotor Leonardo Augusto lembra que o diplomata espanhol Jesús Figón Leo mudou sua versão dos fatos, durante o andamento processual.
"Em um primeiro momento, ele disse que tinha matado a mulher por legítima defesa, no entanto, mais à frente, ele disse que foi suicídio. As afirmações do acusado, quando comparadas com as provas coletadas nos autos, não coincidem com a versão dele, tanto na legitima defesa quanto na questão do suicídio. A verdade não faz curva, ela é uma só. E o que a gente vê nesse processo é uma tentativa de escamotear a verdade, esconder, vim com artifícios para poder plantar uma confusão mental nos jurados e colher a imunidade".
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