Deputado sobe o morro e prende suspeito de ataques

| 14/02/2020, 17:43 17:43 h | Atualizado em 14/02/2020, 17:52

Delegado licenciado do cargo, o deputado estadual Lorenzo Pazolini ajudou a polícia a prender a um dos suspeitos de participar dos ataques na manhã desta sexta-feira (14), na avenida Marechal Campos, em Vitória.

O detido, que ainda não teve o nome e a idade informados, é suspeito de ter participado do ataque ao carro oficial do parlamentar por volta de 11h30, quando o veículo passava em velocidade reduzida na avenida por conta de um sinal.

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Criminosos lançaram fogos contra o veículo. No momento do ataque, estavam no carro o deputado e o motorista, mas eles não ficaram feridos.  

"Aceleramos o carro para sair do perigo iminente. Os fogos atingiram o vidro e, posteriormente, descemos e recolhemos o material que eles deixaram para trás. Foi uma caixa de fogos de artifício e ainda alguns fogos. Eles fugiram", informou o deputado. 

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Com as provas do ataque, o parlamentar e o motorista seguiram para o Departamento Especializado de Investigações Criminais (Deic), que fica na mesma avenida, a poucos metros do local onde o carro oficial foi atacado.

"Fomos obtendo informações no Deic e nos organizamos. Subimos a região de Santos Dumont. Um grupo com sete suspeitos estava subindo o morro. Eles estavam desarmados. Conseguimos deter um e os outros fugiram", disse Pazolini. 

Além do deputado, cerca de 10 policiais do Deic participaram da operação no bairro, que fica em frente a unidade policial.  "Eu reconheci o suspeito. Na hora do ataque, eles estavam perto do veiculo e reconheci pelas roupas também", informou o parlamentar.

O suspeito detido foi encaminhado ao Deic, onde foi ouvido e, segundo o deputado, confessou que cometeu o ataque após ter recebido "ordens do crime". Ele foi autuado por associação criminosa, corrupção de menores e por colaborar de qualquer forma para o tráfico.

Apesar de estar licenciado do cargo de delegado para assumir a cadeira de parlamentar na Assembleia Legislativa, Pazolini explicou que segue tendo autoridade policial, podendo dar voz de prisão ao ver um crime em andamento.
 

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