Carga de café avaliada em R$ 500 mil é recuperada pela polícia

Motorista responsável pelo transporte da mercadoria alega ter sido roubado e feito refém por criminosos

Lydia Lourenço | 15/07/2022, 15:15 15:15 h | Atualizado em 15/07/2022, 15:16

srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/img/inline/120000/372x236/inline_00120046_00/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fimg%2Finline%2F120000%2Finline_00120046_00.jpg%3Fxid%3D359141&xid=359141 600w, O material que equivale a aproximadamente, 530 sacas, totalizando 32 toneladas, foi apreendido no último dia 09 de julho, na cidade de Varginha, em Minas Gerais.
 

Uma carga de café avaliada em R$ 500 mil, foi recuperada pela Polícia Civil do Espírito Santo (PCES), por meio da Delegacia de Crimes Contra o Transporte de Cargas (DCCTC), com o apoio da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) e da Polícia Rodoviária Federal (PRF).

O material que equivale a aproximadamente, 530 sacas, totalizando 32 toneladas, foi apreendido no último dia 09 de julho, na cidade de Varginha, em Minas Gerais. 

A carga havia saído do município de Linhares, no Espírito Santo, no  dia 22 de junho, com destino a Piumhi, em Minas Gerais. De acordo com as investigações, um motorista de 57 anos pegou indevidamente a carga em Linhares, ao apresentar um documento adulterado.

O motorista alegou , que no dia 23  de junho, criminosos o colocaram dentro de um carro, o fizeram refém durante 10 horas e o liberaram no dia seguinte, por volta das 15 horas, na cidade de Betim, também em Minas Gerais. O homem alega que registrou um boletim referente ao roubo na cidade.

Após as buscas, foi possível localizar o caminhão, mas os criminosos tinham conseguido roubar o semirreboque, com a carga e o celular do motorista. Por meio de imagens de videomonitoramento, os policiais conseguiram identificar para onde o material havia sido levado.

“Conseguimos achar a carga roubada na cidade de Varginha, em Minas Gerais, onde ela chegou no dia 27. Conseguimos ver que a carga tinha sido descarregada na cidade dentro de um armazém de uma empresa”, informou o titular da Delegacia de Crimes Contra o Transporte de Cargas (DCCTC), Brenno Andrade. 

O proprietário do local, um homem de 54 anos, confirmou que tinha recebido a carga e estava prestando um serviço a um amigo, ensacando a mercadoria. Com o depoimento do homem, a polícia identificou o local onde o café estava.

No entanto, o representante da empresa não deixou retirar a carga do local, porque, segundo ele, teria comprado de forma lícita e apresentou a nota fiscal, com o valor R$ 90 mil a menos do que o original. A carga foi apreendida até a determinação judicial.

O delegado da Polícia Civil de Minas Gerais optou por não autuar os suspeitos pelo crime de receptação. O caso segue sob investigação. 

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