Acusado usou cocaína antes de chacina e diz que crime foi por briga de terreno

O jovem de 25 anos é acusado de matar cinco pessoas e balear outras quatro que participavam de um churrasco, em Vila Velha

Júlia Afonso e Cecília Ribeiro | 19/10/2021, 18:35 18:35 h | Atualizado em 19/10/2021, 18:34

srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/img/inline/100000/372x236/inline_00105089_00/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fimg%2Finline%2F100000%2Finline_00105089_00.jpg%3Fxid%3D244987&xid=244987 600w, O jovem de 25 anos é acusado de matar cinco pessoas e balear outras quatro que participavam de um churrasco, em Vila Velha
   

Acusado de matar cinco pessoas e balear outras quatro que participavam de um churrasco, em Vila Velha, no último domingo (16), Saulo da Silva Abner, de 25 anos, alegou que cometeu os crimes por causa de um terreno que ele havia invadido.

Além disso, o jovem havia usado cocaína no dia da chacina, segundo o secretário estadual de Segurança, coronel Alexandre Ramalho.

“Um indivíduo que era para estar preso e está solto, cometendo os mesmos crimes que sempre cometeu na sua ficha. Fez uso de cocaína no dia e, por um motivo torpe, resolveu matar as pessoas”, disse.

Em relação à motivação do crime, o acusado contou que, no início do ano, uma imobiliária dona de alguns lotes no bairro faliu e ele invadiu uma dessas áreas. Tempos depois, os três alvos teriam ocupado o terreno, o criminoso não gostou e resolveu se vingar. 

“Segundo o assassino, esses indivíduos já invadiam diversos imóveis naquele local. Ele alegou que foi até o bairro ver o terreno dele, e viu que estava tendo um churrasco no terreno da frente, com os três alvos”, explicou o titular da Divisão Especializada de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) de Vila Velha, Tarik Halabi Souki. 

O assassino chegou até o bairro em um Etios preto. Ele ficou lá por cerca de 30 minutos, rodando pela região e identificando as vítimas. Depois, parou o veículo, desceu e foi a pé até o terreno do churrasco, já abrindo fogo.

Em depoimento, os sobreviventes disseram que não têm relação com a invasão de terrenos.

SUGERIMOS PARA VOCÊ: