Polícia vai monitorar festas clandestinas marcadas pela internet
Para impedir a realização de bailes clandestinos, uma força-tarefa foi montada para este final de semana em Vila Velha. A ação vai contar com o apoio das polícias militar e civil, além da equipe da Guarda Municipal e da fiscalização da prefeitura.
Os serviços de inteligência, da PM e da GM, vão monitorar os locais em que estão sendo marcados, festas clandestinas, pelas redes sociais. A ação vai começar na próxima sexta-feira (25) e deve seguir até domingo (27).
Essa estratégia já vinha sendo usada desde o final de 2018, quando um ataque de criminosos resultou em mortes em um baile de mandela no bairro Primeiro de Maio, Vila Velha, mas foi suspenso por conta da pandemia.
Para que seja possível impedir e fiscalizar as festas clandestinas, o número de policiais e agentes municipais nos pontos onde estão marcados para ocorrer esses eventos, também serão intensificados
De acordo com o secretário de Defesa Social do município, Oberacy Emmerich, essas festas vêm sendo organizadas pelas redes sociais e, por conta disso, existe uma dificuldade de localizar e impedi-las.
"Esses bailes reúnem até 2 mil pessoas e tem relação com o tráfico, além de aumentar a possibilidade de ocorrências de homicídios, como já aconteceu. Queremos evitar que isso ocorra. Estamos voltando com nossas fiscalizações, só que agora dobrada", disse o secretário.
Emmerich ainda explica que duas equipes foram formadas: uma para impedir os bailes clandestinos e outra para fiscalizar aglomerações e estabelecimentos que não estão seguindo as recomendações do Estado para evitar a propagação do coronavírus.
"A ação fiscal junto com a ação policial vai agir com força. Não vamos permitir que esses bailes do mandela, que provocam mortes e ajudam no tráfico, aconteça novamente no município", acrescentou.
Em relação a quantidade de festas que vem acontecendo nos últimos dias no município, o secretário não soube especificar a quantidade, mas informou que foram muitas ocorrências de eventos clandestinos.
“A intenção é zerar o número de festas clandestinas no município. É muita denúncia sobre essas festas. Mas também pedimos para aquelas pessoas que vão para essas festas, a responsabilidade é de todos. Se as famílias não ajudarem, não denunciarem, isso vai continuar acontecendo. O crime adora desordem. Os participantes vão para esses locais e usam drogas, que são de fácil acesso. Isso dá condição para que crimes aconteçam”, ressaltou Emmerich.
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