Polícia reage a ataques e ocupa mais bairros
Surpreendida com uma série de ataques, chamada de padrão terrorista pela cúpula de segurança pública, a polícia deu uma resposta imediata para evitar um pânico ainda maior: prendeu bandidos, intensificou o policiamento no entorno de onde ocorreram as ações criminosas e ocupou mais bairros da Grande Vitória.
Embora aparentemente a situação tenha sido controlada após a ação policial, a ordem é manter a ocupação por tempo indeterminado, até que todos os envolvidos sejam identificados e presos.
A decisão foi tomada após ações simultâneas promovidas por bandidos que chegaram a bloquear avenidas como Leitão da Silva e Marechal Campos, além de promover ataques na Avenida Maruípe e rodovia Serafim Derenzi, em Vitória. Eles ainda depredaram e atearam fogo em automóveis e um ônibus.
“Esses ataques orquestrados levaram a Polícia Militar a fazer um cerco não só nessa região do Complexo da Penha, mas em outras localidades que têm elementos com o mesmo pensamento, por tempo indeterminado”, afirmou o comandante da Polícia Militar, coronel Márcio Sartório.
Ele, no entanto, disse que, por questões estratégicas, os locais onde estão ocorrendo essas ocupações não serão divulgados.A primeira resposta foi dada no Complexo da Penha, que já conta com uma operação saturação iniciada há 10 dias, mas que ontem ganhou reforço. Para isso, a polícia precisou deslocar 100% do efetivo administrativo, além de policiais do efetivo especializado, como o Cimesp (Companhia Independente de Missões Especiais) e do curso de Habilitação de Sargentos.
O coronel disse que o acionamento do reforço do efetivo foi imediato. “Com as notícias dos primeiros ataques, deslocamos recursos extraordinários que já estavam em Vitória. O efetivo especializado, o Cimesp, também foi acionado.”
Também por questões estratégicas, ele disse que não poderia divulgar o quantitativo que está atuando nessas operações, mas assegurou que é o suficiente para garantir a ordem pública.
A Polícia Civil faz investigações, analisa imagens das ações e tenta identificar mais responsáveis. Notícias falsas sobre os ataques também estão na mira. Apesar de os ataques estarem mais concentrados na capital, o terror se instalou em toda a Grande Vitória.
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