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Polícia

Polícia prende traficante que tinha disque-pó na Serra


Imagem ilustrativa da imagem Polícia prende traficante que tinha disque-pó na Serra
Durante coletiva da Polícia Civil, foram apresentadas a droga (no destaque à esquerda) e diálogos sobre a venda |  Foto: Júlia Afonso e Divulgação / PCES

Em tempos de isolamento social por causa do novo coronavírus, quem vende drogas também precisou se reinventar, passando a entregar o material em casa, para usuários ou outros traficantes.

Uma dessas encomendas, feita através de um grupo de WhatsApp, foi interceptada pela polícia em Colina de Laranjeiras, na Serra, resultando na apreensão de 250 gramas de cocaína pura.

O grupo que comercializava as drogas foi descoberto pelo Departamento Especializado de Narcóticos (Denarc). “Recebemos a denúncia e começamos a monitorar. Depois de uma semana de investigação, fizemos as prisões”, explicou o delegado Diego Bermond.

A droga é conhecida como “escama de peixe” ou cocaína “nine-nine”, por conta do seu alto grau de pureza, que chega a 99%. Segundo especialistas, o quilo do produto pode chegar a R$ 25 mil.

A droga pode ser “rendida”, como falam os traficantes, em até 10 vezes a quantidade dela, misturada com insumos como pó de giz, cimento e bicarbonato de sódio.

Na última segunda-feira, os policiais do Denarc interceptaram uma entrega que seria feita na região de Colina de Laranjeiras. Em um Chevrolet Prisma prata, estavam um motorista, de 31 anos, e um traficante, de 23, que carregava a encomenda que seria levada para outro criminoso fazer a mistura.

O suspeito que estava com a droga já tinha passagens criminais por tráfico e homicídio e confessou o crime. Já o motorista disse que trabalhava dirigindo para aplicativos. No entanto, as investigações mostraram que ele já era conhecido pelos grupos criminosos.

“Descobrimos que a atividade principal dele era transportar as drogas para traficantes da região”, comentou Bermond. Os dois foram autuados em flagrante por tráfico e associação ao tráfico.

De acordo com o levantamento dos especialistas consultados pela reportagem, o valor da encomenda seria em torno de R$ 6.250. Agora, o trabalho da polícia é identificar outros integrantes do grupo e como as pessoas tinham acesso a ele.

“O disque-pó não é algo novo. A questão é que eles estão sofisticando a entrega por conta da pandemia”, apontou o delegado-geral da Polícia Civil, José Darcy Arruda.

Grupo recebia contatos de celulares até do exterior

No grupo do disque-pó descoberto pela polícia, voltado a fazer entregas de drogas na Serra durante o isolamento por causa do coronavírus, os números de telefones celulares não eram só de usuários capixabas.

Dentre os participantes, também havia um contato de Portugal e outro dos Estados Unidos.

“Geralmente a cocaína pura vem de outros países, como Bolívia e Peru. Não existem laboratórios difundidos no Brasil para a produção da droga. Acreditamos que um desses contatos seja de quem enviou o produto para esse indivíduo que prendemos. Mas isso ainda está sendo investigado”, ponderou o delegado Diego Bermond, da Delegacia Especializada de Narcóticos (Denarc).

Inteligência

Segundo o delegado-geral da Polícia Civil, José Darcy Arruda, todo esse caminho das drogas será investigado, inclusive com a ajuda da Polícia Federal. “O Denarc tem um setor de inteligência e conversa com outras delegacias especializadas para monitorar e identificar essa rota, que vai evoluindo ao longo dos anos.”

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