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Política

Pistoleiros torturaram vereador para exigir renúncia, denuncia deputado


O deputado estadual Hudson Leal (Republicanos) usou a tribuna da Assembleia, nesta segunda-feira (22), para novamente denunciar a ameaça que teria sofrido, na Quarta-feira de Cinzas, o vereador de Brejetuba Antônio da Saúde (Cidadania).

Imagem ilustrativa da imagem Pistoleiros torturaram vereador para exigir renúncia, denuncia deputado
O deputado Hudson Leal relatou sequestro sofrido pelo vereador, além de ameaças ao filho, para forçar a renúncia ao cargo |  Foto: Divulgação/Ales

O parlamentar trouxe nova revelação, a de que Antônio teria sido convidado por um “conhecido pistoleiro”  da cidade para uma carona até a Câmara, mas acabou sendo levado até Viana, onde no caminho teria sofrido tortura psicológica para abandonar o mandato.

Brejetuba, na região Sul, e Viana, na Grande Vitória, ficam a 155km de distância, o que dá cerca de 2h30 de viagem.

“Antes de iniciar a sessão (na Câmara) um pistoleiro da cidade ofereceu carona para ele, que inocentemente foi nesse carro. Esse pistoleiro é conhecido na cidade, transita normalmente, todos o conhecem e sabem da fama que tem”, disse Hudson.

O deputado contou que, no caminho, outra pessoa, a qual o vereador não conhece e usava máscara grande, foi chamada para o veículo. No trajeto os dois ameaçavam matar o filho de Antônio da Saúde que estuda em Vitória, caso ele não renunciasse. Os bandidos teriam feito o vereador assinar papéis renunciando e ainda ligar para a Câmara e dizer que protocolaria o pedido.

“A renúncia foi sob tortura. Porque ele estava sequestrado, pegaram ele em Brejetuba e soltaram  em Viana”, disse Hudson.
 Tanto a Polícia  Civil e o Ministério Público do Estado investigam o caso. Um telefonema feito pelo vereador à Câmara teria sido com o celular de um dos bandidos.

Todos sabem a quem interessa a vaga, dispara Hudson Leal

No final de sua fala nesta segunda-feira (22) na Assembleia Legislativa, o deputado Hudson Leal (Republicanos) levantou a pergunta sobre quem teria interesse na renúncia do vereador Antônio da Saúde (Cidadania) e teria mandado cometer a ameaça.

“A quem interessa a vaga do vereador Antônio? É uma coisa muito clara, pois todo mundo sabe a quem interessa. Eu não posso julgar que foi João, que foi Pedro ou Manoel, mas tenho certeza que o Ministério Público, a delegacia local vão apurar”, disse.

O Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MP-ES), por meio da Promotoria de Justiça de Conceição do Castelo, informou em nota que “o referido vereador prestou informações em relação caso. Diante disso, o MP-ES analisa os fatos e as providências a serem adotadas”, escreveu.

Nesta terça-feira (23) o vereador Antônio da Saúde tem encontro com a Secretaria Estadual de Segurança (Sesp) para tratar de sua segurança e de sua família.


ENTENDA O CASO


  • Sequestrado em Brejetuba, Sul do Estado, e feito refém por dois pistoleiros, o vereador Antônio da Saúde teria sofrido ameaça de morte contra seu filho, que estuda em Vitória.
  • O caso teria acontecido na Quarta-feira de Cinzas, em um trajeto de Brejetuba a Viana.
  • O objetivo da ameaça era fazer com que ele renunciasse à sua cadeira na Câmara.
  • O que acabou sendo feito por meio de documentos que ele teria sido obrigado a assinar e a telefonema feito para a Câmara, sob ameaça, dizendo que protocolaria o pedido.
  • Outros vereadores teriam achado estranho, porque antes de ser supostamente raptado o vereador participaria de uma sessão no Legislativo de Brejetuba.

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