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Colunista

Folha de São Paulo

Pesos e medidas

| 09/03/2020, 06:47 06:47 h | Atualizado em 09/03/2020, 06:51

Pesos e medidas

Um dia antes de dar uma declaração em Roraima, no sábado (7), incentivando a população a ir aos protestos de 15 de março, Jair Bolsonaro reclamou com parlamentares aliados a Rodrigo Maia (DEM-RJ) das críticas que o presidente da Câmara fez ao Executivo. O deputado disse que o governo afasta investidores e atrasa as reformas. Isso reforçou a leitura de dirigentes partidários de que o estímulo de Bolsonaro aos atos, que têm bandeiras contra o Congresso e ao STF, foi uma resposta a Maia.

Nada com isso

Embora Bolsonaro tenha dito no sábado e repisado no domingo (8) que as manifestações não são contra o Congresso, as pautas originárias dos protestos reclamam contra o Legislativo e o Supremo Tribunal Federal.

Teus sinais I

Integrantes do governo aliados de Carlos Bolsonaro dizem que o tuíte do filho do Presidente, da manhã de domingo, foi um recado a parte da cúpula militar do Planalto, em especial ao ministro Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo).

Teus sinais II

Carlos publicou uma mensagem na qual diz que tem atuado como pode, “entretanto, é visível que o presidente está sendo propositalmente isolado e blindado por imbecis com ego maior que a cara”. “Cagam para o Brasil. Graças a Deus, e para o bem de nosso País, os avanços (se) sobrepõem (a)os vis. É uma luta inglória!”, escreveu.

Integrantes do chamado núcleo ideológico do governo têm reclamado da atuação de Ramos, que, avaliam, seria benevolente demais ao Congresso para ficar bem com os parlamentares. Ele alegam que Bolsonaro foi obrigado a ceder no acordo com os deputados por conta do acerto costurado antes do Carnaval.

De novo I

Uma das saídas discutidas por senadores para destravar a PEC Emergencial, que cria gatilhos para reduzir o gasto público, é retirar os estados da proposta. Para usar as medidas de corte de despesas – suspensão de reajustes para servidores e de concursos públicos –, os governadores teriam que referendar as regras nas assembleias locais.

De novo II

Parlamentares pretendem, assim, diminuir a pressão de servidores contra a proposta – o funcionalismo estadual é numeroso e organizado e inclui, além de professores, policiais da base de Bolsonaro. A ideia ainda obrigaria os gestores a deixarem as digitais em projeto eleitoralmente amargo.

Volte atrás

Um evento no qual o ministro Luiz Fux daria uma palestra, em 8 de abril, na universidade Harvard, nos Estados Unidos, foi cancelado devido ao avanço do novo coronavírus no país.

Fique onde está

A instituição proibiu eventos no campus em Boston e divulgou comunicado desencorajando viagens internacionais e domésticas dos membros da comunidade acadêmica. O aviso foi feito na sexta-feira.

Pêndulo I

Quem conhece os três nomes aprovados em sabatina na Comissão de Constituição e Justiça do Senado, na semana passada, para compor o Conselho Nacional do Ministério Público diz que eles tornam o órgão de maioria favorável a Deltan Dallagnol. As indicações precisam ainda passar pelo plenário, mas tendem a ser aprovadas.

Pêndulo II

O procurador, coordenador da Lava a Jato em Curitiba, responde a 17 processos. No ano passado, ele foi punido com uma advertência por 8 votos a 3. O CNMP tem 14 conselheiros. Com a nova configuração, avaliam pessoas ligadas ao conselho, Dallagnol tende a se livrar de novas sanções ou punições mais graves.

Estafa I

Entre os achados encontrados pela atual administração do Tribunal Regional Eleitoral do Piauí entregues à Polícia Federal está um banco de horas de funcionários, de registro duvidoso, com 183 mil horas extras – o equivalente a 7.625 dias ou 20 anos.

Estafa II

Para pagar o total computado como trabalho, seriam necessários cerca de R$ 19 milhões, o que representa o Orçamento anual de custeio do órgão, repassado pelo Tribunal Superior Eleitoral.

Estafa III

Uma única servidora teria direito a 36 mil horas. A administração, que deixa o TRE em abril, após uma intrincada disputa de poder local, cancelou 95.000 horas. Ainda assim, o tribunal deve R$ 10 milhões em horas extras.

Tiroteio

“Bolsonaro dá uma facada nas costas da instituição que lhe serviu de palco para a Presidência. Age como o 'judas' da democracia.”

Do deputado Fábio Trad (PSD-MS), sobre o presidente incentivar a população a participar dos atos do dia 15, que criticam o Congresso.
 

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