Polícia prende quadrilha por receptação de produtos roubados de farmácias

De acordo com a delegada titular da DP de Joana Bezerra, Ana Elisa Sobreira, as investigações tiveram início em maio, após uma série de boletins de ocorrência registrados por redes de farmácias |  Foto: Imagem de reprodução da TV Tribuna PE

De acordo com a delegada titular da DP de Joana Bezerra, Ana Elisa Sobreira, as investigações tiveram início em maio, após uma série de boletins de ocorrência registrados por redes de farmácias

Quatro pessoas foram presas em flagrante durante uma operação da Polícia Civil de Pernambuco, por meio da Delegacia de Joana Bezerra. 

A ação foi parte de uma investigação que apura uma série de roubos a farmácias no Recife, cujos produtos estavam sendo revendidos ilegalmente no Terminal Integrado de Joana Bezerra, área central do Recife.

As prisões ocorreram nesta última quinta-feira (20). Envolveram três mulheres e um homem, todos autuados por receptação qualificada.

O caso foi divulgado à imprensa nesta sexta-feira (20). O resultado da operação foi coberto pelo repórter Carlos Simões, no Jornal da Tribuna 1ª edição.

De acordo com a delegada titular da DP de Joana Bezerra, Ana Elisa Sobreira, as investigações tiveram início em maio, após uma série de boletins de ocorrência registrados por redes de farmácias.

A polícia descobriu que os produtos roubados, como cosméticos e medicamentos, estavam sendo comprados por comerciantes que atuam no entorno do terminal.

“A prática de receptação ficou evidente durante nossas investigações, quando identificamos a venda de produtos roubados a preços muito abaixo do mercado, como desodorantes sendo vendidos por R$ 8, enquanto o valor regular gira em torno de R$ 15”, explicou a delegada.

Além das quatro pessoas presas por receptação, a polícia já havia efetuado a prisão de outros quatro suspeitos envolvidos diretamente nos roubos às farmácias. As investigações continuam para identificar outros membros da quadrilha.

A delegada Ana Elisa Sobreira ressaltou a importância da conscientização da população ao adquirir produtos fora de estabelecimentos regulares:

“É essencial que o consumidor desconfie de produtos com preços muito abaixo do normal e sempre exija nota fiscal. Adquirir produtos de origem ilícita fomenta o crime e, além de prejudicar comerciantes honestos, pode levar a responsabilização criminal de quem compra.”

Os suspeitos foram levados à delegacia e passarão por audiência de custódia. A pena para receptação qualificada pode variar de três a oito anos de prisão, além de multa.

O caso segue sob investigação e outras prisões podem ser realizadas nas próximas fases da operação.