Micro-ônibus de Jaboatão volta a protagonizar acidente durante investigação

Guincho que rebocava o veículo quebrou e lotação bateu na traseira de um veículo

Aline Moura | 16/04/2024, 17:20 17:20 h | Atualizado em 16/04/2024, 17:19

srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/img/inline/170000/372x236/Micro-onibus-de-Jaboatao-volta-a-protagonizar-acid0017670700202404161720/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fimg%2Finline%2F170000%2FMicro-onibus-de-Jaboatao-volta-a-protagonizar-acid0017670700202404161720.jpg%3Fxid%3D782626&xid=782626 600w, Por falta de informações dos órgãos envolvidos, ainda não é possível determinar os motivos que levaram o micro-ônibus a perder a direção no dia 31 de março

Parece surreal. Pela terceira vez, a perícia do micro-ônibus que causou a morte de cinco pessoas em Jaboatão dos Guararapes e deixou mais 29 feridos durante procissão, alguns ainda hospitalizados, não pôde ser concluída.

Desta vez, o poder público passou vergonha. Os responsáveis pela investigação autorizaram que o veículo fosse rebocado para uma autorizada, mas o guicho partiu e a lotação do sistema complementar atingiu a traseira de um automóvel, provocando um novo sinistro. Não houve feridos, mas, o que aconteceu em seguida, chegou a ser inacreditável.

O Instituto de Criminalística precisou fazer uma nova perícia para avaliar os danos causados neste novo automóvel atingido pelo micro-ônibus e não conseguiu concluir a análise do que realmente importa: a causa do acidente ocorrido no último Domingo de Páscoa no bairro de Marcos Freire.

Os detalhes do automóvel envolvido neste choque não foram revelados. O caso foi transmitido em reportagem de Marwyn Barbosa, no programa Brasil Urgente, comandado por Artur Tigre, exibido das 16h às 17h.

Por falta de informações dos órgãos envolvidos, ainda não é possível determinar os motivos que levaram o micro-ônibus a perder a direção no dia 31 de março passado e atingir 34 pessoas. Ainda estão abertas questões como: houve falha humana ou falha mecânica?

A falta de conclusão da perícia no micro-ônibus é um descaso, um desrespeito às vítimas do acidente que ocorreu durante uma procissão, no bairro de Marcos Freire.

No desfecho do dia, 16 dias após a tragédia, o micro-ônibus foi levado para uma autorizada para repor peças, mas não foi ligado no local. Depois, o veículo de médio porte foi levado da autorizada para uma oficina da Polícia Civil na Avenida Cruz Cabugá, no Centro do Recife.

“As diligências do caso ainda estão ocorrendo”, disse a Polícia Civil em resposta. O caso está sob a responsabilidade da Delegacia de Prazeres.

Veja a matéria completa abaixo.

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