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Polícia

Brincadeira de balas de gel acaba em tragédia: homem é morto em Olinda

O crime aconteceu durante uma interação entre amigos e familiares, onde pessoas atiravam balas de gel umas nas outras


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Imagem ilustrativa da imagem Brincadeira de balas de gel acaba em tragédia: homem é morto em Olinda
A esposa de Guilherme, grávida de seis meses, revelou à reportagem que o marido foi alvejado enquanto tentava proteger as crianças que estavam presentes |  Foto: Frame do Jornal da Tribuna 1ª edição

Nesta quarta-feira (27), foi sepultado no Cemitério de Beberibe, no Recife, José Adilson Bezerra Sabino, de 26 anos, conhecido como Guilherme. Ele foi morto durante uma brincadeira de balas de gel na última segunda-feira (27), por volta das 22h30, na Rua General Sampaio, no Córrego do Abacaxi, em Olinda, no Grande Recife.

O crime ocorreu enquanto amigos e familiares participavam da diversão, atirando balas de gel uns nos outros.

Tudo começou quando uma das balas atingiu a mulher de um homem, o qual se irritou e foi até sua casa buscar uma arma. De volta ao local, ele atirou contra Guilherme, que não resistiu ao ferimento e morreu após ser socorrido.

A esposa de Guilherme, grávida de seis meses, revelou à reportagem que o marido foi alvejado enquanto tentava proteger as crianças que estavam presentes. Ela pediu para não ser identificada.

Mas explicou que o marido ficou no local, enfrentando o agressor e pedindo para que Wellington Severiano, de 40 anos, deixasse a arma, antes de ser atingido na cabeça.

"Ele atirou na cabeça do meu marido, na minha frente. Quando meu marido olhou para o lado, ele atirou", relatou, emocionada. Seu esposo trabalhava numa padaria.

O autor do crime foi preso nesta quarta-feira, em uma escola de Olinda, onde trabalhava como porteiro. Segundo a polícia, Wellington estava no local como se nada tivesse acontecido.

Ao ser questionado sobre o motivo do crime, ele afirmou, de maneira informal, que estava embriagado e não tinha envolvimento com atividades criminosas.

Durante a prisão, o suspeito foi recebido por familiares de Guilherme, que expressaram revolta com a situação. “Seu covarde! Seu covarde!”, gritou um dos parentes enquanto o suspeito era conduzido. Ele não falou com a reportagem.

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Durante a prisão, o suspeito foi recebido por familiares de Guilherme, que expressaram revolta com a situação |  Foto: Frame do Jornal da Tribuna 1ª edição

O delegado Francisco Océlio, que acompanha o caso, afirmou que a motivação do crime foi banal.

“Infelizmente, trata-se de um crime por motivação banal”, declarou, ressaltando a gravidade da situação. A comunidade local está em luto pela morte de Guilherme, que deixa dois filhos pequenos.

O caso continua sendo investigado, mas o que chama a atenção das autoridades é que o suspeito não tentou fugir após o crime.

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