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Entretenimento

"Não temos interesse", dizem donos do Teatro de Amadores em relação ao tombamento

Classe artística quer proteger prédio do Teatro de Amadores de Pernambuco que está fechado há três anos, mas herdeiros não concordam com tombamento


Imagem ilustrativa da imagem "Não temos interesse", dizem donos do Teatro de Amadores em relação ao tombamento
|  Foto: Reprodução/Internet.

O prédio do Teatro Valdemar de Oliveira, localizado no Bairro da Boa Vista, no Recife, palco de apresentação durante décadas de grupos teatrais do estado, está envolvido em uma polêmica. Fechado há três anos, o imóvel tem sido alvo constantes de depredação e vandalismo. 

O imóvel é particular, pertence a família do teatrólogo Valdemar de Oliveira, que em 1971 fundou o Teatro  de Amadores de Pernambuco (TAP), dando ao prédio inicialmente o nome de "Nosso Teatro". Em 1977 o teatro ganhou o nome de seu fundador. Em 1980 o prédio foi destruído por um incêndio e reconstruído sete anos depois. Símbolo de um teatro de resistência e popular, o prédio fechou as portas por conta da pandemia e não mais reabriu.

Com  o intuito de proteger o prédio do abandono e da especulação imobiliária, o Grupo João Teimoso e o Movimento Guerrilha Cultural entraram com um pedido de tombamento do imóvel em dezembro do ano passado junto a Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe). No último dia 22, a Fundarpe publicou no Diário Oficial do Estado que estaria dando início ao processo de tombamento do prédio.

SEM INTERESSE

Em nome do Teatro de Amadores de Pernambuco, os herdeiros e proprietários do teatro divulgaram uma nota  onde se dizem empenhados na recuperação do prédio, mas não pelo tombamento. A nota diz que "após um período de fechamento para restauração, readequação e atualização das instalações, o Teatro Valdemar de Oliveira foi reaberto ao público em 26 de outubro de 2015. Na ausência de recursos públicos subvencionados ou de patrocínios privados, esse objetivo foi alcançado graças ao trabalho voluntário e os recursos financeiros aportados pelos Associados e pelos amigos e admiradores do TAP. Infelizmente, antes mesmo que o investimento pudesse ser recuperado e empréstimos bancários devidamente liquidados, através da geração de receitas próprias com espetáculos do TAP e aluguéis, o Teatro Valdemar de Oliveira foi obrigado a cerrar as suas portas em razão da pandemia de COVID-19".

Os herdeiros citam o processo de deterioração do imóvel por conta dos atos de vandalismo com o roubo de fiações elétricas e sistema de ar condicionado. "Os Associados e a Diretoria do Teatro de Amadores de Pernambuco continuam unidos na busca de alternativas que garantam a recuperação desse verdadeiro patrimônio cultural do nosso Estado, alternativas que poderão envolver a participação de instituições públicas ou privadas dispostas manter o propósito fundamental do Teatro Valdemar de Oliveira como espaço artístico e cultural"

Os herdeiros e associados dizem ainda que entendem o movimento pelo tombamento do Teatro Valdemar de Oliveira, "mas o Teatro de Amadores de Pernambuco, proprietário do imóvel, não tem interesse no tombamento nesse momento de busca de alternativas, uma vez que esse processo implica um ônus burocrático que pode prejudicar as tratativas em curso e retardar a almejada recuperação e reabertura do Teatro Valdemar de Oliveira", diz a nota.

Os associados e a diretoria do TAP  dizem ainda estar conscientes da importância histórica do TAP para o teatro pernambucano e brasileiro. "A Diretoria reafirma a sua mais completa fidelidade à visão dos fundadores e aos valores e ideais que sempre nortearam a conduta da associação como instituição privada de interesse público, dedicada exclusivamente à valorização da arte, da cultura e do teatro de Pernambuco", finaliza a nota.

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