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Cidades

Vereadora Marcelly se pronuncia sobre tiro em evento de praça em Paulista

Caso ocorreu após sua equipe ser barrada de entrar no espaço público


Imagem ilustrativa da imagem Vereadora Marcelly se pronuncia sobre tiro em evento de praça em Paulista
Marcelly diz que depoimento de Cassiane é cheio de contradições |  Foto: Reprodução da TV Tribuna PE

A vereadora de Paulista, Marcelly Aquarela (PDT), desculpou-se publicamente, nesta quinta-feira (25), pelo tiro disparado por seu segurança, que atingiu o assessor da vereadora Cassiane Eduarda (PCdoB), na noite de quarta-feira (24). O caso aconteceu durante um evento na Praça São Sebastião Gomes de Melo, em Pau Amarelo, município de Paulista. 

A confusão ocorreu quando a equipe das duas parlamentares disputavam realização de eventos em praça reformada.

Marcelly contou que a vereadora de Cassiane tem um projeto de aula de zumba e funcional na praça, que foi reformada, já está em uso público, mas ainda não foi inaugurada. A briga com sua equipe começou após ela obter autorização da prefeitura para usar o espaço em outro horário. Quando chegou ao local, nesta última quarta-feira (24), o espaço público estava fechado com corrente e cadeado.

“Acho só que ela não agiu com a verdade. Eu vou explicar pra vocês. Ela tinha o funcional terças e quintas pela manhã, de 6h às 7h. E ela tinha aula de zumba às segundas e quartas à noite, às 19h. Então o nosso grupo pensou. Sobrou segunda, quarta e sexta pela manhã. Vamos utilizar a área pública de lazer e vamos fazer o nosso projeto”, contou.

De acordo com Marcelly, quando as inscrições no Grupo Vida foram anunciadas e o bairro se movimentou, a vereadora Cassiane e o seu pai, de nome não revelado, começaram a fazer ameaças às alunas, na segunda-feira passada. “Então quando começaram as ameaças eu tive que ter o meu respaldo”, disse ela.

Indagada se pediu que seguranças acompanhassem o grupo por conta das ameaças, ela respondeu que contou com o apoio de um amigo, que é porteiro de uma escola. Depois, ao ser indagada porque ele estava armado, Marcelly afirmou que ele também era policial.

“Ele é colaborador do grupo Vida. A esposa dele é atendida no grupo Vida, a família dele é atendida na instituição e o projeto que aconteceu na praça foi do grupo, mas a gente apoia. Então ele foi pra ajudar, para dar um apoio. Eu o considero como colaborador”, destacou.

Questionada ainda, porque ele estava armado naquele momento, ela respondeu. “Ele é Policial Militar, não estava a serviço”.

Foi justamente este policial que desferiu um tiro num assessor do grupo de Cassiane, mas a própria vereadora o chamou de “noivo” quando gritava após ele levar um tiro. Isso aconteceu depois que a equipe de Marcelly entrou na praça e houve bate boca. O policial chegou a levar um soco.

“São tantas contradições no depoimento dela, que uma hora ela diz que é assessor, outra hora ela diz que é o esposo, no vídeo ela grita noivo. Então assim, para esclarecer, finalizar tudo isso, eu devo respeito a vocês através dos meios de comunicação, que a gente tem que dar satisfação às pessoas do que aconteceu. Afinal, foi em área pública de lazer, onde todos frequentam, onde a família frequenta. Lamento bastante o fato do tiro, lamento bastante o fato que ocorreu da pessoa ter lesionado a perna e peço desculpa também a toda a comunidade ao entorno”, disse Marcelly.

A entrevista completa pode ser vista na TV Tribuna PE, em matéria exibida na primeira edição do Jornal da Tribuna, comandado por Moab Augusto. A Câmara de Paulista não havia se pronunciado até o fechamento desta matéria. 

O Tribuna Online 
procurou um advogado neutro, que não faz parte da defesa de nenhum das vereadoras, para falar sobre o assunto.

Segundo o advogad Carlos Sant´Anna, o papel dos vereadores é fiscalizar a gestão do município, discutir o orçamento público e, quando for necessário, elaborar leis. 

“Se a vereadora pediu uma autorização do município para aquele momento, o caminho é esse. Para usar um espaço público, tem que pedir autorização do município. Para usar um espaço público, tem que pedir autorização do poder público que faz a gestão. Se o município disse que não tinha fechado o espaço, a gente tem que confiar, em tese no poder público, levar como verdade até que se prove o contrário. Agora, se o município não fechou, quem fechou?”, disse ele, levantando questionamentos do caso.

Para o advogado, a pessoa que fechou o espaço com correntes cometeu abuso e desrespeitou a ordem do município. “Se a pessoa achou que estava errado, deveria ter cobrado do poder público”, destacou, sem citar especificamente, o nome de Cassiane.

Indagado se um policial pode andar armado, à paisana, o advogado levantou outro questionamento. “A arma que ele usou era dele ou da polícia? Ele não pode usar o equipamento fornecido pela polícia fora do horário do trabalho. Se a arma for dele, ele tem porte de arma? Importante lembrar que quem vai responder pelo tiro é ele mesmo, porque isso foi uma conduta pessoal”, acrescentou.

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