Veja como as chuvas estão afetando os municípios de Pernambuco e as barragens
Cidades como Recife, Abreu e Lima, Camaragibe e Jaqueira foram bastante castigadas nesta quarta-feira (29)
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Os municípios de Pernambuco viveram mais um dia de caos por conta das chuvas e da falta de preparação das cidades para períodos como este - um quadro que ficou agravado com as mudanças climáticas. Houve muitos transtornos no Recife, em Abreu e Lima e Camaragibe, todas na Região Metropolitana, na manhã desta quarta-feira. O cenário era de engarrafamentos, carros quebrados e casas alagadas.
Nas últimas seis horas, Abreu e Lima registrou um acumulado de 60,16 milímetros, conforme dados da APAC. O município de Jaqueira, na Mata Sul, também houve acúmulo de muita chuva, chegando a 40,58 milímetros no mesmo período de tempo, bem como Camaragibe, com 36,59 milímetros. O Recife não ficou de fora e local de maior precipitação foi o bairro de Lagoa Encantada, 34,6 milímetros.
BR-408 tomada pelas águas
Em São Lourenço da Mata, a BR-408, no trecho de São Lourenço da Mata, ficou parcialmente inundanda, deixando espaço livre apenas em uma faixa. A situação piorou nesta madrugada. As águas começaram a ser drenadas pela Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte. O trânsito ficou lento.
Caos em delegacias de Chã Grande e Primavera
Em Chã Grande, na Mata Sul de Pernambuci, o teto da delegacia caiu por causa das chuvas. O Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco disse que o prédio funciona há anos de forma improvisada. Na delegacia de Primavera, as condições também estão precárias, com mofo no teto e lixo acumulado. Uma cena de completo abandono.
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Diante da instabilidade climática, a APAC manteve o alerta para pancadas de chuva de intensidade moderada ao longo desta quarta-feira (29). A previsão inclui não apenas o Grande Recife, mas também as Zonas da Mata Norte e Sul e partes do Sertão.
No início da tarde, a APAC também divulgou o volume das barragens, que tiveram uma leve melhora. Apesar do volume de chuvas, a barragem de Jucazinho, localizada em Surubim, ainda está com apenas 5,5% de volume. Já a de Barrinha, no Sertão, aparece com 59,91%.
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