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Cidades

Protesto no Recife exige Justiça e segurança no transporte após morte de estudante

Depois do protesto, grupo de manifestantes foi ouvido pelo secretário executivo da Casa Civil


Imagem ilustrativa da imagem Protesto no Recife exige Justiça e segurança no transporte após morte de estudante
Depois do protesto, mãe da vítima cobra justiça e entrega carta ao secretário executivo da Casa Civil |  Foto: Reprodução da TV Tribuna PE (canal 4.1)

Familiares e amigos do universitário Gean Carlos Lopes Júnior, que morreu durante um assalto dentro de um ônibus, fizeram um protesto nesta terça-feira (14), para denunciar a violência dentro dos coletivos e pedir que os culpados sejam penalizados.

O estudante foi vítima de latrocínio (assalto seguido de homicídio) no último 1º de maio. Ele era natural de Caruaru e cursava o 4º período de Ciências de Consumo na Universidade Federal Rural de Pernambuco.

Organizada por um coletivo formado por integrantes da UFRPE, a manifestação recebeu apoio do Sindicato dos Rodoviários de Pernambuco.

O ato foi realizado no cruzamento entre a Avenida Guararapes e a Rua do Sol, no Centro do Recife.

“Cobramos justiça para não acontecer com outra família. É uma dor muito grande que a gente sente”, disse a mãe de Gean, Sinara Patrícia da Silva.

Protesto recebe solidariedade de passageiros

O protesto paralisou o trânsito nas imediações e foi realizado entre os períodos da mãnhã e da tarde. A falta de segurança nos ônibus tem sido um dos maiores desafios dos motoristas e passageiros.

O sindicato não queria que a passagem de veículos fosse interrompida, mas os amigos e familiares de Gean insistiram em fechar o trânsito para chamar mais atenção para a gravidade do tema.

“Essa violência que vem assolando o transporte público já é algo que o sindicato vem antecipando, com constância. A gente vem denunciando a falta de segurança e cobrado, seja do governo municipal ou estadual que tomem medidas eficazes para dar o mínimo de qualidade ao motorista e ao usuário do transporte coletivo”, disse Aldo Lima, em entrevista ao repórter Carlos Simões, da TV Tribuna PE.

A matéria televisiva, exibida na 1ª edição do Jornal da Tribuna, pode ser vista abaixo.

Uma estudante que precisava pegar um ônibus para voltar para casa, depois de largar da faculdade, disse entender a causa.

“Fica difícil voltar para casa, mas é uma necessidade protestar, eu não posso negar o direito deles. É um motivo muito justo, mesmo que esteja prejudicando minha volta para casa. O que está sendo falado aqui é algo muito mais importante”, disse Susana Beatriz, estudante de Direito da Universidade Federal de Pernambuco.

Medo faz parte da rotina diária do motorista

Imagem ilustrativa da imagem Protesto no Recife exige Justiça e segurança no transporte após morte de estudante
Segundo Aldo Lima, ter medo agora faz parte da rotina do motorista de ônibus |  Foto: Reprodução da TV Tribuna PE (canal 4.1)

O motorista, que dirige muitas vezes em veículos sem ar condicionado, com passageiros já irritados pela espera, pelo calor e pela lotação, agora têm que lidar com o medo diário. Somente neste mês de maio, segundo o sindicato, quatro motoristas foram agredidos em ônibus.

Segundo estatísticas da própria Secretaria de Defesa Social de Pernambuco, foram efetuados 148 assaltos em ônibus de janeiro a abril deste ano.

Gean morreu após reagir a um assalto e ter uma luta corporal com três homens que queriam tomar o celular dele. Ele foi atingido por facadas e socorrido para o Hospital da Restauração, porém não resistiu.

Governo recebe grupo de manifestantes

Imagem ilustrativa da imagem Protesto no Recife exige Justiça e segurança no transporte após morte de estudante
Depois do protesto, um grupo foi recebido pelo secretário executivo da Casa Civil, Yuri Coriolano, no Palácio do Campo das Princesas. |  Foto: Hesíoso Góes / SECOM

Depois do protesto, um grupo foi recebido pelo secretário executivo da Casa Civil, Yuri Coriolano, no Palácio do Campo das Princesas.

Segundo Aldo Lima, Yuri prestou solidariedade à família da vítima, que entregou uma carta para o governo, e falou que as investigações estão sendo realizadas para que os autores do crime sejam punidos.

No tocante às dores dos motoristas, Aldo Lima disse que o secretário admitiu que há um déficit de policiais militares nas ruas que será resolvido com um concurso da PM que está em andamento.

Criticada no protesto por demorar a prestar ajuda à vítima, a Polícia Militar se pronunciou por meio de nota, dizendo estar solidária e trabalhar junto com a Polícia Civil para prender o autor do crime.

Por meio de nota, a Casa Civil confirmou ter recebido os familiares da vítima Gean Carlos, e o presidente do Sindicato dos Rodoviários, Aldo Lima. "As investigações já estão em curso pela Polícia Civil, junto à Polícia Militar, que estão empenhadas em dar celeridade na apuração dos fato", diz um trecho do comunicado.

“A PMPE informa que, por meio do 16º BPM, no dia 1⁰ de maio, ao chegar ao local do fato, diante da gravidade dos ferimentos do estudante, prestou socorro de imediato, inclusive sem esperar pelas equipes de atendimento pré-hospitalar que ainda não haviam chegado ao local”.

Segue a nota do Sindicato dos Rodoviários na íntegra

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