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Gilmar Ferreira

Gilmar Ferreira

Colunista

Gilmar Ferreira

O que vem por aí

| 12/05/2021, 12:49 12:49 h | Atualizado em 12/05/2021, 12:53

Falta menos de um mês para o início da Copa América que será disputada na Argentina e na Colômbia a partir do próximo dia 11 e a direção de competições de seleções da Conmebol ainda não divulgou o protocolo sanitário para a realização das partidas. Por ora, sabe-se apenas que a ideia é vacinar os jogadores das dez seleções que participarão do torneio e liberar parcialmente a presença de público nos estádios.

A entidade parece ignorar que a Argentina é considerada um dos três piores países no combate à Covid-19 (ao lado de Brasil e Polônia), e que a Colômbia já tem 42 mortos em decorrência dos conflitos políticos no país.

A edição do torneio adiada no ano passado em função da pandemia é uma pedra na garganta da entidade, que se arma como pode para realizá-la.

O lote de 50 mil vacinas da CoronaVac doado pela farmacêutica chinesa Sinovac é só um dos lados mais visíveis da luta desesperada pela realização da competição mais antiga do continente.

O italiano Gianni Infantino, presidente da Fifa, tem sido um grande aliado de Alejandro Dominguez, presidente da Conmebol, e os dois tentam mostrar às autoridades dos países envolvidos que a imunização dos atletas, burlando o calendário de cada nação, é um serviço prestado pelo futebol.

Para ter também o apoio incondicional das confederações, Dominguez anunciou há dez dias a premiação de US$ 10 milhões (cerca de R$ 54 milhões) para o campeão. O valor é US$ 2,5 milhões a mais do que o destinado à CBF por ocasião da conquista da seleção na edição realizada no Brasil, em 2019.

É a forma de aguçar o interesse das seleções que, dias antes da abertura do torneio, ainda terão de jogar nos dias 4 ou 5 e 8 de junho duas rodadas das eliminatórias da Copa do Mundo do Catar, de 2022. A seleção de Tite, por exemplo, recebe o Equador no dia 4, em Porto Alegre, e no dia 8 enfrenta o Paraguai, em Assunção.

A Copa América vai de 11 de junho a 10 de julho. O Brasil estreia no dia 14, contra a Venezuela, em Medellín. No dia 18 enfrenta o Peru, em Cali; no dia 24, encara a Colômbia, em Barranquilla; e encerra a fase de grupos no dia 28, jogando contra o Equador, em Bogotá.

Isso significa dizer que, se for à final, prenderá seus jogadores por quase 40 dias. E já aviso: os clubes brasileiros que tiverem convocados ficarão sem eles entre a segunda e a décima-primeira rodada do Brasileiro...

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