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Gilmar Ferreira

Gilmar Ferreira

Colunista

Gilmar Ferreira

O copeiro

| 11/07/2021, 11:11 11:11 h | Atualizado em 11/07/2021, 11:14

Renato Portaluppi teria sido o primeiro treinador da gestão de Rodolfo Landim na presidência do Flamengo em 2019 se não tivesse “roído a corda” depois de acertar as bases contratuais ao final de seu contrato com o Grêmio, em 2018. Mas ele trocou o projeto esportivo milionário que o levaria a mais um Mundial de Clubes por uma estátua no Estádio Olímpico, em Porto Alegre, e salários mensais em torno de um milhão de reais.

Sucumbiu aos apelos de Romildo Bolzan para a construção de mais um ciclo, e deixou o rubro-negro Landim em situação desconfortável com Abel Braga que, aquela altura, já havia sido avisado sobre a necessidade da revisão do pré-acordo firmado durante a campanha eleitoral.

Renato não abriu o mandato da gestão Landim, mas irá fechá-lo – ao menos em seu primeiro ciclo.
Mas de forma diferente. Se naquela época o técnico se credenciava por ter levado o Grêmio às conquistas da Copa do Brasil de 2016, da Libertadores de 2017 e da Recopa Sul-Americana de 2018, hoje chega por circunstância de mercado: o clube não tem verba orçamentária e nem tempo para fazer prospecções no mercado europeu.

Ele (Renato) estava disponível e, finalmente, pôde voltar ao clube tão querido por ele desde que aportou na Gávea em 87 para conquistar o Brasileiro. Um reencontro que não tem o respaldo de uma parcela da torcida, mas que Renato saberá como conquistar.

Estruturado, economicamente saudável, com um elenco que ainda é um dos mais fortes do continente, e precisando se manter conectado às grandes conquistas, o Flamengo pode ter encontrado o técnico ideal para o momento. Renato é o mais argentino dos técnicos brasileiros: copeiro, gosta da posse de bola, joga junto com o time à beira do campo e assume a gestão do vestiário. Transforma os menos virtuosos em peças úteis e não tem medo de apostar nas pratas da casa.

Em cinco anos de Grêmio, gerou receitas de mais de R$ 700 milhões em vendas de direitos econômicos. Não é um Jorge Jesus, mas pode entregar mais carisma e malandragem, características em falta na Gávea desde a saída do JJ.

Tristeza

Estar com resultado do exame PCR negativo era uma das condicionantes para qualquer um dos convidados de Brasil x Argentina entrar no Maracanã na final da Copa América, ontem à noite.

O objetivo era cumprir o protocolo sanitário para evitar a propagação de novos casos de Covid-19. Mas não é que teve quem forjasse exames com resultados negativos para estar entre os convidados? Que ser humano é este?

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