"Nem profissionais da saúde conseguiram chegar ao trabalho", diz governo sobre paralisação do Transcol
O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Mobilidade e Infraestrutura, lamentou o prejuízo à população causado pelo protesto dos rodoviários realizado na manhã desta terça-feira (13).
No dia em que a frota do Sistema Transcol voltaria a circular de forma integral, conforme havia sido anunciado pelo governo, durante boa parte da manhã não circulou ônibus nem para transportar os profissionais da saúde.
Os rodoviários querem que a categoria seja incluída entre os grupos prioritários da vacinação contra a Covid-19.
Além dos ônibus do Transcol, a paralisação afetou os coletivos do sistema municipal de Vitória, os chamados "verdinhos". Até às 9 horas, nenhum ônibus saiu das garagens.
A Semobi afirmou que a reivindicação da categoria é legítima, mas ressaltou que os critérios que definem a prioridade na vacinação são definidos pelo Governo Federal.
"A Semobi informa que o protesto realizado pelo Sindicato dos Rodoviários nesta terça-feira, 13, impediu os coletivos de saírem das garagens, prejudicando mais uma vez a população, já que nem mesmo os profissionais da saúde conseguiram chegar ao trabalho. Embora a reivindicação da categoria seja legítima, a Secretaria ressalta que já havia esclarecido que a prioridade da vacinação é definida pelo Ministério da Saúde, por meio do Plano Nacional de Imunização. O Governo Federal é quem vem adquirindo as vacinas, distribuindo e definindo grupos prioritários", diz o texto enviado pela assessoria da pasta.
Comentários