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Coluna do Estadão

Coluna do Estadão

Colunista

Estado de São Paulo

Nas cordas, presidente lança desafio ao STF

| 04/05/2020, 06:10 06:10 h | Atualizado em 04/05/2020, 06:26

Acossado pelas acusações de Sérgio Moro e pressionado pelo STF, o bolsonarismo, até bem pouco tempo atrás senhor das agendas, se vê em rara posição desfavorável.

Os ataques aos adversários e a radicalização quase diária são, antes de tudo, ações reativas, típicas de quem, uma vez no ringue, está nas cordas. As declarações recentes ("chegamos ao limite") foram lidas como claros sinais de que o presidente testa apoios e constrói narrativa para descumprir decisões judiciais, dentre elas, a troca de delegados da PF em importantes inquéritos em curso.

Repúdio

Sobre os ataques da manifestação em apoio ao presidente Bolsonaro, inclusive contra profissionais do jornal Estado de São Paulo, o ex-presidente do STF Ayres Britto classificou como "lamentável", e ressaltou como as instituições devem prevalecer sobre as pessoas.

Repúdio 2

Ele fez ainda uma defesa da Corte, numa quase paráfrase do slogan bolsonarista: "Por que o Tribunal tem o nome de Supremo? Porque está acima de tudo, acima de todos. Por ser o mais alto e extremo guardião da Constituição."

Repúdio 3

"(O STF) Não governa, é certo, porém tem a competência de impedir o desgoverno", afirma.

Limites

Outro ex-ministro do STF, Francisco Rezek, foi mais contundente em suas críticas. Diz que até Donald Trump, a quem Bolsonaro tanto admira, não permite que "sua torcida mais exaltada" hostilize o Congresso e a Corte Suprema dos EUA.

Limites 2

"Os integrantes mais sensatos do governo deveriam lembrar ao presidente que ele não pode continuar procedendo como um agitador", disse.

Maré alta

Não deverá ser tranquilo o caminho de Sérgio Moro nesta crise. Em artigo no portal Conjur, o advogado Pierpaolo Bottini destrinchou o que o futuro pode reservar para o ex-ministro da Justiça e também para o presidente.

De olho

"A figura central nesse round da disputa entre Moro e Bolsonaro será o procurador-geral da República. Caberá a ele receber as provas e definir os próximos passos desse inquérito e o futuro jurídico das figuras envolvidas", diz Bottini.

Coração

O secretário de Saúde de São Paulo, Edson Aparecido, classificou como uma "indiferença cruel" a minimização pelo presidente da tragédia da covid-19. "Demonstra completo desconhecimento da realidade e uma insensibilidade que não tem nenhum parâmetro no mundo", afirma.

Subindo

O Brasil ultrapassou a marca dos 100 mil casos e 7 mil mortos - em São Paulo, são 31,7 mil infectados e 2,6 mil óbitos.

Na mão dos outros

O secretário do prefeito Bruno Covas (PSDB) defende que hoje são Estados e municípios que atuam para conter a doença. Faz uma ressalva ao recém-chegado sucessor de Luiz Henrique Mandetta, Nelson Teich: "Se não fosse a atuação do Ministério da Saúde, não haveria nenhuma mobilização do governo federal", diz ele.

Modernoso

De seu computador em casa, o ministro Ricardo Lewandowski participa das sessões do Supremo e dá aulas de Direito para graduação e pós. Aos 71 anos, se adaptou bem às novas tecnologias e agora diz não ver nem mais sentido em se deslocar para dar aulas presencialmente.

BOMBOU NAS REDES!

Fábio Trad, deputado federal (PSD-MS)

"Basta de omissão! Esbofeteiam enfermeiros, chutam jornalistas, ameaçam as instituições, agridem os que deles discordam. E o Congresso se acovarda."

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