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Tribuna Livre

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Colunista

Leitores do Jornal A Tribuna

Médico: profissão e missão

| 19/10/2020, 08:45 08:45 h | Atualizado em 19/10/2020, 08:47

Da transformação digital às novas formas de estarmos mais perto uns dos outros, foram muitas as mudanças provocadas pela pandemia. Para os médicos, é possível dizer que tudo mudou um pouco mais. Em especial, a dedicação e o cuidado para salvar cada vez mais vidas.

Se antes já tínhamos o exercício da profissão como uma missão, o que vimos foi um esforço coletivo de superação ainda maior desses profissionais que ontem comemoraram seu dia.

Muitas profissões das mais diversas áreas não pararam na quarentena porque a missão delas era cuidar de vidas – policiais, porteiros, garis, funcionários de supermercados, farmácias. Mas, em tempos de pandemia, a missão do médico de salvar vidas ficou ainda mais em evidência. Se a maioria das pessoas estava fragilizada e insegura, o medo não podia fazer parte do dia a dia de quem estava na linha de frente de combate ao coronavírus. As palavras que definem cada médico, neste 2020, são coragem e superação.

No sistema em que trabalhamos, atuamos em três frentes principais de ação: foco no paciente, no profissional da saúde e, acima de tudo, no cuidado com ambos. Por isso, além das várias inovações tecnológicas que aceleramos na pandemia – como a teleconsulta, o telemonitoramento, entre outras -, apostamos em ações de humanização do atendimento e em acompanhamento psicológico tanto para médicos e demais equipes da assistência quanto para os pacientes. Esse cuidado foi essencial para que conquistássemos em nossas unidades uma taxa de recuperação dos casos de Covid-19 que ficou acima da média nacional.

Todo esse esforço só alcançou bons resultados por conta de um envolvimento integral de todo o corpo médico. E estendo esse reconhecimento os demais profissionais da Saúde, como enfermeiros, técnicos em Enfermagem, fisioterapeutas, psicólogos e tantos outros.

Em tempo recorde, treinamos equipes de outras frentes de atuação, para caso precisassem passar a atender diretamente os casos de Covid – por conta do excesso de demandas. E toda a compra de equipamentos de proteção, materiais e equipamentos médicos, medicamentos e demais insumos foi acelerada e feita com o máximo de transparência para garantir a segurança dos nossos profissionais.

Por fim, o que fica de lição, além da enorme capacidade de superação, é que sempre podemos ir além. Podemos surpreender quando se fala em dedicação, empenho, cuidado e acolhimento. E isso se traduz na melhor forma de salvar vidas, no jeito de cuidar.

Durante a pandemia, todo o corpo técnico da área da Saúde teve que se especializar ainda mais rápido sobre novos protocolos e novas tecnologias. O que vimos foi uma resiliência e uma vocação para servir multiplicadas. A vida das pessoas, mais do que nunca, esteve e está em primeiro lugar – muitas vezes antes mesmo da própria vida e da família.

Então, parabéns aos nossos guerreiros da Saúde. E que esses aprendizados destes tempos difíceis que atravessamos sejam levados para nosso cotidiano de trabalho, de atendimento, de consultórios, nos transformando cada vez mais em profissionais capacitados e, acima de tudo, mais humanos.

Fernando Ronchi é médico e diretor-presidente da Unimed Vitória.
 

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