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Saúde e bem-estar

Manifesto de médicos contra chip da beleza


Livrar-se dos incômodos da menstruação é o sonho de muitas mulheres. Aliado ao emagrecimento, ao combate à celulite e à disposição para treinar, é uma atração para a maioria delas.

Por supostamente trazer esses e outros benefícios, como o aumento da massa muscular, o uso de implantes hormonais, chamados popularmente de “chips da beleza”, tem atraído mulheres.

Mas médicos alertam que o dispositivo, que tem um hormônio sintético que aumenta a testosterona (hormônio masculino), não deve ser utilizado para fins estéticos.

A Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) afirmou que não existem dados suficientes que validem o uso do chip, seja para fins estéticos ou não.

Em nota, a Febrasgo disse não recomendar implantes hormonais manipulados não aprovados pela Anvisa. “Mesmo considerando a existência de alguns poucos estudos com maior número de participantes que usaram implantes manipulados, a metodologia apresenta limitações”.

A ginecologista e obstetra Anna Carolina Bimbato disse que, como não existem estudos consistentes sobre o uso desses “chips”, as reações adversas ainda são desconhecidas.

“O chip não tem indicação precisa, pois não foram feitos estudos científicos para esse fim. Como é um produto manipulado, possui diversas formulações diferentes, sendo mais difícil saber os efeitos”, comentou a médica.

Ainda segundo Anna Carolina Bimbato, existem implantes hormonais para várias situações, e isso gera muita confusão.

“Podem ser utilizados para contracepção e reposição hormonal. Porém, os implantes para contracepção são os únicos aprovados pela Febrasgo. É o com etonogestrel para evitar gravidez”, ressaltou.

Quem também se posiciona contra os implantes para finalidades estéticas é o ginecologista José Mota. Ele ressalta que o uso deve ser somente por orientação médica.

“É um medicamento sério, que deve ser indicado por ginecologistas e obstetras. Há também riscos de reações por parte dos pacientes”, comentou José Mota.

Os médicos alertam que o implante hormonal não pode ser usado em mulheres com doenças cardíacas, dislipidemia, diabetes, insuficiência renal, insuficiência hepática e obesidade.

Entenda: acne e queda de cabelo entre os efeitos

O que é?

  • São implantes de aplicação sob a pele, que liberam um determinado hormônio lentamente no organismo. Há uma diversidade de implantes disponíveis no mercado.
  • Podem ser utilizados para contracepção e reposição hormonal. Porém, os implantes para contracepção são os únicos aprovados pela Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo): é o com etonogestrel para evitar gravidez.
  • O “chip da beleza” é o nome dado aos implantes de gestrinona, um hormônio sintético da progesterona, que faz com que a testosterona (hormônio masculino) aumente.
  • Popularmente, ganhou esse nome porque os efeitos podem ser de ganho de massa muscular, aumento de disposição e da libido.

Efeitos

  • Entre outros efeitos estão a contracepção, a interrupção da menstruação, o tratamento da endometriose e a diminuição da gordura corporal. No entanto, não são todas as mulheres que terão esses efeitos.
  • Possíveis efeitos adversos são o aumento de oleosidade de pele, da acne, o aumento de pelos, a queda de cabelo, o aumento do colesterol, a mudança do timbre da voz e o aumento do clitóris.

Manifesto

  • As Comissões Nacionais Especializadas de Climatério e de Anticoncepção da Febrasgo não recomendam os implantes hormonais manipulados não aprovados pela Anvisa por escassez de dados de segurança, especialmente de longo prazo.
  • O produto não é proibido. Apenas não é recomendado devido à falta de estudos e evidências científicas.

Fonte: Febrasgo e especialistas consultados.

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