Maia promove “trem da alegria” para ajudar Baleia
Maia promove “trem da alegria” para ajudar Baleia
Diante da debandada de deputados do PSL, Rodrigo Maia decidiu gastar a tinta da caneta para promover nomeações a 18 dias de deixar a Presidência da Câmara. Ele assinou 19 nomeações nos últimos dias para cargos com salários que variam de R$ 4.500 a R$ 20.700 mensais, sendo nove deles lotados em seu próprio gabinete, à espera de outros destinos.
O “trem da alegria” beneficia deputados de oposição, em troca de apoio à candidatura de Baleia Rossi à presidência da Casa.
Máquina obesa
Rodrigo Maia alocou aspones na corregedoria parlamentar, no departamento de material e patrimônio e até no gabinete do quarto suplente da Mesa Diretora.
Sempre cabe mais um
Vagas na 2ª e 4ª secretarias também foram negociadas com partidos do “bloco” de Maia, além de função gratificada na Secretaria-Geral da Mesa.
Não escapa nada
Houve trocas também nas comissões de Fiscalização e Controle, Defesa do Consumidor e de Educação. Tudo para acomodar os apadrinhados.
Piada pronta
A voracidade dos acordos para unir DEM ao PT et caterva levou até a troca na diretoria-geral do quadro de pessoal. E Maia ainda tem 20 dias.
É legal a venda de vacina contra Covid em clínicas
A negociação de vacinas contra a Covid por clínicas particulares é vista como perfeitamente legal pela advogada e especialista em Direito Médico Mérces da Silva Nunes. Segundo ela, não há nada na legislação que vise impedir a comercialização, mas o Ministério da Saúde e os gestores locais podem requisitar estoque excedente em caso de escassez do imunizante na rede pública de saúde, mediante pagamento de uma indenização.
Há regras
Mérces ressalta, entretanto, que a vacina só poderá ser oferecida após a aprovação do registro final pela Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Negociação em andamento
Membros da Associação Brasileira das Clínicas de Vacinas foram à Índia negociar 5 milhões de doses da Covaxin, do laboratório Bharat Biotech.
Alô, Anvisa!
A rápida aprovação da Covaxin na Índia gerou receio sobre a segurança e eficácia, mas a vacina se tornou a maior aposta de clínicas particulares.
País de lacradores
Oposicionistas e até ministros de tribunais já tinham prontas notas sobre as impressionantes 200 mil mortes de brasileiros por Covid. Nem se deram ao trabalho de demonstrar regozijo pelos mais de 7 milhões de brasileiros (97,25% do total de infectados) curados da doença.
Guerra na propaganda
Virou guerra a concorrência entre 4 agências do Ministério da Saúde para a campanha sobre vacinação. A notícia de que Fábio Jr. será astro, por exemplo, é plantação para “queimar” a agência Fields, que sugere o cantor como protagonista. Mas o governo ainda não bateu o martelo.
Bola com a Anvisa
Finalmente a Fiocruz e o Butantan pediram à Anvisa autorização para uso emergencial das vacinas parceiras, Astrazeneca e Coronavac. Agora sim, e só agora, a bola está com a agência reguladora.
Seringas não faltam
No País em que até seringa virou disputa política, o governo mineiro de Romeu Zema (Novo) já começou a distribuir entre os seus 800 municípios as 50 milhões de seringas que adquiriu para vacinação.
MP inconstitucional
Para a jurista e criminalista Jacqueline Valles (foto), a medida provisória do presidente Jair Bolsonaro contra a vacinação em São Paulo é inconstitucional porque “contraria o direto à saúde pública da população”.
Mercado do jornalismo
O jornalista Augusto Nunes assumirá, a partir do dia 18, a direção de redação do site R7.com, segundo anunciou ontem o grupo Record. Ele está na empresa desde outubro de 2019.
Comprando do pequeno
O presidente Jair Bolsonaro foi mais um a comemorar bons resultados do Programa de Aquisição de Alimentos: foram 150 mil toneladas de compradas de pequenos produtores, em 2020.
Quem matou Ashli?
Extremistas que invadiram o Congresso americano roubaram ao menos um laptop com informações “sensíveis” sobre à segurança nacional. Por falar nisso, afinal, quem matou à queima-roupa Ashli Babbitt?
Pensando bem...
... só há uma coisa a dizer sobre a Coronavac e a vacina de Oxford: Anvisa nelas.
Armação nas alturas
Candidato ao governo gaúcho, Antônio Britto viajou a Brasília e deu carona de jatinho a Germano Rigotto, no retorno. Rigotto resolveu brincar. Disse que, em Vacaria, Britto teve boa votação em 1986, mas, em 1990, não. Candidato a federal, Rigotto superou o jornalista lá. Britto riu, olhou pela janela do avião e viu as luzes de uma cidade.
“É Vacaria”, anunciou Britto. “Como é que você sabe? Desta altura, todas as luzes são iguais”, desdenhou Rigotto, sorrindo. O piloto confirmou que era Vacaria. “Viu?”, espezinhou Antônio Britto, “conheço as cidades onde tenho votos até dessa altura.”