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Gilmar Ferreira

Gilmar Ferreira

Colunista

Gilmar Ferreira

Lição radical

| 28/07/2021, 10:32 10:32 h | Atualizado em 28/07/2021, 10:34

Em meio a tanta emoção olímpica, com medalhas de ouro, prata e bronze para o Brasil nos quatro primeiros dias dos Jogos de Tóquio, igualando a marca de Londres, em 2012, vejo brotar dos esportes radicais, um dos sentimentos mais valiosos do esporte: o prazer em se divertir sem deixar de ser competitivo. Porque quem vai para um confronto com o propósito de desfrutar da oportunidade de mostrar sua arte está, na verdade, compromissado em entreter os espectadores.

Em todas as entrevistas e até nos flagrantes colhidos na prova já valendo medalha, Rayssa Leal, a prodígio de prata no skate de rua, estampava alegria no rosto. Era, por certo, o sentimento que lhe garantia leveza para manobras e saltos mais ousados.

E quanto mais mostrava que estava ali para se divertir, mais ela se aproximava do pódio. Gesto repetido pelo surfista de ouro Italo Ferreira, que apesar das caras e bocas para as câmeras, sempre deixou claro o metal que buscava.

É uma lição que o Vasco deveria aplicar no jogo desta noite, contra o São Paulo, no Morumbi, pelas oitavas da Copa do Brasil.

Principalmente agora que tem como treinador um profissional que valoriza o estado anímico dos jogadores. Não tenham dúvidas de que muito do que o time mostrou nos 4 a 1 sobre o Guarani, em São Januário, veio da leveza trazida pelo irrequieto Lisca.

A postura tática e a estratégia influenciaram, mas a energia dos jogadores tornou tudo mais fácil.

E é nisso que os vascaínos devem confiar. O embate com o São Paulo, que foi goleado pelo Flamengo no final de semana, é importante para a saúde financeira do Vasco. Mas é um jogo do tamanho certo para um time ainda jovem em sua formação. E que busca a autoconfiança. O time do argentino Hernan Crespo tem um jogo mais bem estruturado, ainda que oscile. Porém, tem graves e indecifráveis problemas no plano mental. O Vasco, se jogar com alegria, pode colher bom resultado.

Tropeço

O Fluminense, derrotado ontem pelo Criciúma, começa a se mostrar um time bipolar e irritante.
Daqueles capazes de mostrar um futebol aguerrido e envolvente como no primeiro tempo contra o Palmeiras, e apático e desordenado como no segundo tempo da derrota de 2 a 1, no Eriberto Hulse.
O placar ficou barato para os tricolores, que diminuíram num pênalti inventado.
Vejamos o que Roger aprontará nos 90m finais do play-off, sábado, no Maracanã.

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