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Internacional

Ataque de Israel a Beirute mata líder da brigada de elite do Hezbollah


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Nesta sexta-feira, 20, a Força Aérea de Israel bombardeou Beirute e matou Ibrahim Aqil, chefe da Al-Radwan, unidade de elite da milícia xiita Hezbollah. O grupo confirmou a morte de Aqil, que era procurado pelos EUA por seu envolvimento nos sangrentos atentados na capital libanesa em 1983.

Segundo o Exército israelense, outros membros do grupo foram mortos no ataque, conduzido dias depois das explosões de pagers e walkie-talkies de integrantes do Hezbollah, que deixaram 37 mortos e mais de 3 mil feridos. O Ministério da Saúde libanês afirmou que 14 pessoas foram mortas no bombardeio de ontem.

O ataque representa uma grande escalada das tensões na região, alimentando o temor de que uma guerra total possa eclodir entre Hezbollah e Israel. Na quinta-feira, os israelenses bombardearam o sul do Líbano em uma das campanhas mais intensas em quase um ano de combates.

O ataque israelense de ontem destruiu pelo menos um prédio residencial no coração de Dahiya, uma área densamente povoada de Beirute e reduto do Hezbollah. Moradores descreveram cenas caóticas. Segundo o porta-voz das forças israelenses, Daniel Hagari, Aqil e os outros militantes estavam reunidos no prédio em uma tentativa de "usar civis como escudos humanos". Segundo o New York Times, não foi possível verificar essa informação de forma independente.

Hagari afirmou que Aqil ajudou a elaborar um plano do Hezbollah para invadir o norte de Israel, semelhante à ofensiva liderada pelo Hamas no sul do país, em 7 de outubro.

Foguetes

O Hezbollah, por sua vez, também lançou ataques contra o norte de Israel ontem. Segundo o Exército israelense, o grupo disparou cerca de 140 projéteis - a maioria deles foi interceptada. O grupo libanês afirmou, porém, que seus foguetes atingiram sedes de duas divisões militares de Israel no norte do país e nas Colinas do Golan.

O Hezbollah afirmou que os disparos de ontem ocorreram em solidariedade ao Hamas, na Faixa de Gaza, e não como vingança pelas explosões de pagers e walkie-talkies. O grupo libanês prometeu que ainda vai retaliar Israel ao longo da semana.

Aqil, o alvo do ataque em Beirute, era procurado pelos EUA pelo envolvimento em dois ataques terroristas, em 1983, que mataram mais de 300 pessoas na Embaixada dos EUA e no quartel do Corpo de Fuzileiros Navais americano na capital libanesa. Os dois ataques foram reivindicados pela Jihad Islâmica, vinculada por Washington ao Hezbollah.

Procura-se

O Departamento do Tesouro dos EUA oferecia US$ 7 milhões (cerca de R$ 38,3 milhões) por informações relacionadas ao paradeiro de Aqil. Como a maioria dos líderes do movimento islâmico, ele usava vários pseudônimos e não era uma figura conhecida do grande público.

Seu assassinato é um duro golpe para o Hezbollah, já que se trata do segundo alto comando abatido por Israel desde que o grupo libanês abriu uma frente no sul do Líbano como forma de apoio ao Hamas.

Israel exige, por meio de mediadores internacionais, o recuo do Hezbollah das áreas fronteiriças do sul do Líbano. De acordo com fontes próximas do grupo xiita, Aqil era o segundo na hierarquia, mas estava no comando da Al-Radwan depois que Fuad Shukr foi morto em um bombardeio no subúrbio de Beirute, em 30 de julho. A brigada é considerada a vanguarda do Hezbollah em seu combate contra Israel. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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