Hora dos ajustes na Assembleia
O presidente da Assembleia, Erick Musso, fez na última segunda-feira uma reunião com os deputados estaduais. Na pauta: os cortes nas despesas da Casa para se adequar à redução de 4% no duodécimo. Uma outra reunião será feita na semana que vem, quando o Legislativo deve bater o martelo.
Entre as possibilidades está uma revisão de contratos, principalmente da TV Ales, redução de benefícios de servidores e um corte de 15% a 20% na cota parlamentar, que é o recurso que os parlamentares têm à disposição para manter o gabinete. Hoje, o valor é de R$ 3 mil mensais para bancar passagens, combustível, celular, material de expediente, entre outros.
Mas as medidas podem não ser suficientes para o corte de R$ 900 mil a R$ 1 milhão que a Ales sofrerá por mês. Desfalque que pode aumentar se as receitas diminuírem ainda mais. Em tempo: o corte de comissionados não foi cogitado.
Água no tornozelo
Ao lado do Tribunal de Contas, a situação da Assembleia é uma das mais confortáveis com relação a despesas com pessoal. De acordo com o Painel de Controle do Tribunal de Contas, em maio, a Ales gastou R$ 159,2 milhões com pessoal, o que representa 1,08% da receita corrente líquida (RCL) – o limite de alerta é atingido com gastos de 1,53% da RCL.
Projeto está na Câmara
O projeto que foi aprovado na Câmara de Vitória e que torna as igrejas atividades essenciais, podendo realizar celebrações religiosas presenciais até durante um período de lockdown, não seguiu ainda para sanção ou veto do prefeito. O projeto foi aprovado no dia 18. A assessoria da Câmara informou que há um prazo de 15 dias úteis para o envio.
Todo mundo no Ratinho pra fazer DNA
E depois dos vereadores Leonil Dias, Sandro Parrini e Roberto Martins, é a vez de Wanderson Marinho reclamar a paternidade do projeto de criar auxílio emergencial para moradores da capital. O projeto foi anunciado pelo prefeito Luciano Rezende na prestação de contas, mas ainda não está pronto. Ele diz ter feito indicação no dia 10. Roberto fez dia 15 e Parrini no dia 16.
Aceita uma xícara de chá?
Ao falar sobre a polêmica do uso da cloroquina no tratamento de Covid-19 – alguns municípios adotaram o protocolo –, o deputado estadual Hércules Silveira, que é médico, mostrou que tem coragem: “Se eu estiver com essa doença (Covid-19), eu tomo até chá de esterco de boi”, garantiu.
Líder do prefeito rebate presidente da Câmara
O líder do prefeito na Câmara da Serra, Fábio Duarte, informou que todos os projetos do Executivo que estão parados no Legislativo são de interesse da cidade. “Tem o PL 271/2020 que expande a isenção de IPTU aos moradores, tem o PL 15/2020 que trata do licenciamento sanitário de empresas, tem um outro que dá o nome do vereador Cabo Porto (morto num acidente em fevereiro) a uma arena. Falta boa vontade do presidente em colocar para votar”.
Lista de espera
O presidente da Câmara da Serra, Rodrigo Caldeira, disse ontem que os projetos que são bons para a cidade são votados, ao ser questionado sobre uma lista de 19 projetos do Executivo, alguns do ano passado, que aguardam votação no Legislativo.
O militar...
Ao comentar sobre o combate da polícia para evitar que as armas cheguem às mãos de bandidos, o secretário da Segurança, Alexandre Ramalho, citou o trecho de uma música de Bezerra da Silva: “Navio não sobe o morro, não tem aeroporto no morro”.
... E o malandro
A música “Desabafo do Juarez da Boca do Mato” é uma crítica à criminalização dos morros. Num dos trechos, diz: “Só se combate o morro, não se combate o asfalto também / Para você que só sabe do morro falar mal, fale também que somos vítimas de uma elite selvagem e marginal”.
Eleições em novembro
Agora o jogo é pra valer!