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Mundo Digital

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Colunista

Eduardo Pinheiro

Golpista se dá mal em clonagem do WhatsApp com idosa

| 25/07/2021, 10:24 10:24 h | Atualizado em 25/07/2021, 10:28

Explodiu o número de golpes praticados no mundo online, após a confirmação do megavazamento de dados pessoais de 223 milhões de brasileiros, ocorridos em janeiro deste ano. Com os nossos dados pessoais nas mãos de bandidos ninguém mais está seguro, a não ser que esteja preparado para lidar com os golpistas. Dentre os vários golpes praticados no mundo online, o golpe da clonagem do WhatsApp é, disparado, o que mais tem sido praticado no ambiente digital desde o início de 2021.

De posse da tabela com os dados pessoais de praticamente todos os brasileiros, os criminosos identificam nome, número de telefone celular, filiação e possíveis parentes, principalmente dos pais e irmãos. Assim, fica fácil para o estelionatário aplicar o golpe da clonagem do WhatsApp e direcionar suas ações aos parentes das vítimas.

Embora seja quase impossível evitar que uma pessoa se passe por você pelo WhatsApp, é perfeitamente plausível, com apenas duas medidas, evitar as consequências da tentativa do golpe.

Em primeiro lugar, é importante configurar o WhatsApp para que somente os seus contatos possam visualizar a sua foto, assim o estelionatário não terá acesso para utilizá-la em outra linha de celular, e se passar por você.

Mas, como sabemos que é fácil encontrar fotos nossas na internet, principalmente nas redes sociais, o que realmente vai ser efetivo e colaborar para não cairmos nesses golpes é a informação do “modus operandi” do golpe. Saber como o golpe ocorre é fundamental para evitá-lo.

Irei aqui relatar uma experiência pessoal. No ano passado, eu enviei pelo WhatsApp uma mensagem para minha mãe, Dona Lindonária, de 78 anos de idade, solicitando dinheiro emprestado e, tal como fazem os golpistas, simulei uma situação de urgência.

Logo ela respondeu, pedindo a conta para o depósito do valor, por meio de transferência eletrônica. Imediatamente, telefonei para a minha mãe e expliquei que se tratava de um “teste” e que eu jamais faria solicitação de dinheiro por meios eletrônicos, sem que ela pudesse confirmar a veracidade da solicitação.

Ocorre que, em junho deste ano, o que eu havia previsto aconteceu. Um estelionatário, com uma foto minha retirada da internet, se passou por mim e entrou em contato com minha mãe, solicitando dinheiro.

Claro que ela não caiu e me ligou, no mesmo instante, para relatar a tentativa de golpe.

Imediatamente, realizei as medidas de contenção: 1 - Avisar aos parentes e amigos mais próximos, 2 - Fazer um boletim de ocorrência policial e 3 - Enviar um e-mail para [email protected], avisando ao WhatsApp do golpe e solicitei o bloqueio daquela conta. Resultado: o golpista sumiu.

Simples assim, a informação faz toda a diferença. Bem-informada, mesmo uma pessoa idosa saberá se defender desses “espertalhões” criminosos, que se aproveitam do espírito de colaboração e da falta de informação das pessoas.

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