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Polícia

“Foi um mal-entendido. Não teve agressão”, diz mulher de comandante-geral da PM


Em uma entrevista de quase meia hora, por telefone, na tarde desta quinta-feira (3), a servidora pública municipal Renata Caus, de 46 anos, negou que tivesse sido agredida pelo marido, o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Douglas Caus.

Durante vários momentos, ela afirma: “Não teve agressão. Foi só uma discussão.” Renata disse que está carente e confessa que discutiu com o marido, mas garante que já está tudo bem. A servidora pública e o comandante-geral têm 25 anos de casados. Começaram a namorar quando ela tinha 16 anos e ele 24, e casaram cinco anos depois.

Imagem ilustrativa da imagem “Foi um mal-entendido. Não teve agressão”, diz mulher de comandante-geral da PM
A servidora pública municipal Renata Caus é casada há 25 anos com o coronel Douglas Caus |  Foto: Reprodução/Redes sociais

A Tribuna - Como começou a confusão?

Renata Caus - Ele (comandante) chegou em casa à noite (ontem) e disse que tinha uma visita ao batalhão, mas eu não lembro qual era o local. Uma agenda de trabalho que ia precisar sair no outro dia (hoje) bem cedo, mas acabou que ele não conseguiu ir porque tinha uma reunião para tratar sobre o concurso da polícia e acabou não precisando ir nessa viagem.

Vocês haviam programado de fazer algo?

Não, eu só queria um pouco mais de atenção. O que eu queria era atenção. Ele dorme muito tarde, por volta de 2 horas da madrugada, porque chegam ocorrências de todo o Estado, de vários batalhões, e ele fica olhando. Eu admiro o trabalho dele, mas também quero atenção. E eu queria que ele ficasse em casa porque ele está dormindo muito pouco e eu fico preocupada. Eu sou esposa, se eu não me preocupar quem vai? Eu só queria que ele dormisse melhor, até umas 8 horas, e depois saísse para trabalhar.

Mas na denúncia registrada pela polícia após um chamado de um dos seus filhos consta que houve agressão.

Foi um mal-entendido. Só houve discussão, não teve agressão. Discussão é diferente de agressão, pelo amor de Deus. Só houve bate-boca e eu gritando.

Comenta-se que essa não foi a primeira denúncia à polícia. É verdade?

Não é verdade. O que aconteceu foi também uma discussão. No dia 24 de dezembro, Douglas me avisou que tinha algo no HPM (Hospital da Polícia Militar). E aí começamos uma discussão, onde eu não queria deixar Douglas sair e brigamos. Mas por mim também não teve registro de boletim.

O que diz para quem falar que está minimizando o ocorrido?

De jeito nenhum, eu peço muito a sua ajuda para esclarecer esse fato. Me ajude a corrigir uma informação falsa. Meu marido é um homem público. Não teve agressão. Estou falando a verdade. É importante essa entrevista para eu esclarecer esse fato. Meu marido é um homem público e tem uma carreira a zelar.

Depois do ocorrido, vocês conversaram?

Ele foi para o supermercado, eu saí com minhas amigas para um local público, só para descontrair um pouco. Voltamos, dormimos, ele já saiu, já voltou. Está tudo tranquilo. Não teve nada. Foi uma discussão. Qual o casal que não discute? Pelo amor de Deus, gente.

Após esses dois episódios, como vai ser a sua vida?

É porque eu estava me sentindo muito sozinha nessa pandemia (risos). A palavra é carência e por causa desses dois meninos (filhos) que são a vida dele, ele chega, corre, vai falar com um, vai falar com outro, me dá um beijinho e vai correndo para o celular, vai abrir as ocorrências, é uma vida louca. Eu falei: ‘chega, eu quero atenção’.

A polícia disse que irá investigar o que aconteceu. Você está à disposição para esclarecer tudo?

Com certeza, à disposição da polícia, de quem quer que seja. Não teve agressão, teve discussão e foi uma coisa chata. Meu marido não merece passar por essa situação e nem eu, como mulher, mereço passar por isso.
 

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