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Painel

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Colunista

Folha de São Paulo

Feitiçaria

| 15/08/2020, 11:17 11:17 h | Atualizado em 15/08/2020, 11:20

Não passou despercebido na Câmara, muito menos na Economia, que um dos principais fatores que ajudaram a elevar a popularidade de Jair Bolsonaro tenha sido criado justamente com o intuito de sufocá-lo.

Ontem, políticos e membros do governo lembravam que o auxílio de R$ 600 foi obra de deputados, estimulada por Rodrigo Maia (DEM-RJ), em momento de fragilidade do Presidente quando se abria possibilidade de processo de impeachment. O ganho caiu no colo de Bolsonaro.

Servir sempre
“É comum, todo o esforço e o trabalho que o Parlamento faz geram louros para o Executivo. Isso também vale para estados e municípios. E não tem problema nenhum nisso”, diz o presidente do MDB, deputado federal Baleia Rossi (SP).

Entrave
Apesar dos ganhos produzidos pelo auxílio, nem parlamentares nem auxiliares de Paulo Guedes (Economia) creem que o benefício será mantido em R$ 600. A ideia é que a ajuda seja reduzida para algo entre R$ 250 e R$ 300 até se ligar ao novo programa social do governo, o Renda Brasil.

Sufoco
No Ministério da Economia, a expectativa é a de que o ganho de popularidade eleve a pressão por mais gastos. A discussão que será colocada, porém, é que a despesa que turbinou Bolsonaro é o dinheiro repassado diretamente para as pessoas, não o aplicado em obras.

Mesma língua
Apesar das críticas de governistas e do próprio presidente a Guedes, parlamentares dizem que o ministro tem a seu favor, para permanecer no governo, mais do que o apoio do setor privado. Ele já demonstrou ter convergência com o discurso ideológico de Bolsonaro.

Caminhos
Para setores da oposição, o Datafolha indica que Bolsonaro cresceu por falta de uma alternativa. A esquerda se dividiu ainda mais durante a pandemia, como ilustra a corrida eleitoral em São Paulo, e não foi capaz de fazer frente ao governo.

Líder
Pessoas próximas a Davi Alcolumbre (DEM-AP) acreditam que ele deverá escolher um quarto senador para relatar a nova proposta de emenda constitucional, que substituirá as três enviadas pela Economia no ano passado. O texto tem o objetivo de achatar as despesas obrigatórias do governo, abrindo espaço no Orçamento para outros gastos. Um dos favoritos é Antonio Anastasia (PSD-MG).

Corte
O Tribunal de Justiça de São Paulo decidiu suspender a criação de 19 câmaras extraordinárias que dariam prêmios de até R$ 100 mil a desembargadores enquanto o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) delibera sobre o tema. A medida foi assinada ontem pelo presidente do órgão, Geraldo Francisco Pinheiro Franco.

Plano
A medida foi revelada pelo Painel na última terça-feira. O tribunal daria um dia de compensação para cada sete processos julgados pelos desembargadores. Críticos diziam que os magistrados ganhariam bônus para exercer a função básica dos cargos.

Negação
O prefeito de Manaus, Arthur Virgilio Neto (PSDB), criticou o discurso de Jair Bolsonaro no encontro com presidentes da América do Sul. “Bolsonaro virou Bolsonaro de novo. Negou o desmatamento e as queimadas, afirmou que 'uns poucos brasileiros' inventam esses problemas para queimar o Brasil no exterior. Ele está cada vez mais Delfim Moreira”, disse o político.

Sim ou não
Para o tucano, a declaração do Presidente, de que “a história que a Amazônia arde em fogo é uma mentira”, contradiz a postura do vice-presidente Hamilton Mourão, que teria admitido o crescimento do desmatamento.

Intervalo
Com duas ações em menos de 20 dias, a Polícia Federal não deu ao tucano José Serra tempo suficiente para juntar itens em sua residência que pudessem ser levados na segunda busca e apreensão.

Vazio
Na primeira, em 3 de julho, no âmbito da investigação sobre lavagem de dinheiro supostamente praticada por Serra e sua filha, os policiais conseguiram apreender material para ser analisado. Na segunda, entretanto, 21 de julho, que mirava crimes eleitorais, os policiais voltaram de mão abanando e o auto de busca foi devolvido ao delegado do caso em branco.

Tiroteio
“Todas as partes precisam ser ouvidas. O Projeto de Lei 3968 é de 1997. Por que agora seria urgente? Não faz sentido”
De Gilberto Gil, cantor e ex-ministro da Cultura, sobre decisão da Câmara de debater em regime de urgência mudanças nos direitos autorais.

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