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Economia

Federação diz que não aceitará medidas impostas pela Petrobras para reduzir salários


Imagem ilustrativa da imagem Federação diz que não aceitará medidas impostas pela Petrobras para reduzir salários
Prédio da Petrobras, em Vitória, onde funcionários de Campos, São Mateus e da Bahia irão trabalhar. |  Foto: Thiago Coutinho/Arquivo AT 04/05/17

A Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) informou que está tomando medidas jurídicas sobre o que classifica de "pacote de maldades" anunciado pela Petrobras nos últimos dias para garantir a saúde financeira da companhia, durante a crise trazida pelo coronavírus. Entre as medidas mais criticadas pelos empregados está a redução da jornada de trabalho, de 8h para 6h, que leva também parte dos salários dos trabalhadores.

"Nós não vamos aceitar essas medidas. Estamos conversando com o jurídico para impedir a implantação desse pacote de maldades" disse em vídeo o secretário geral da entidade, Adaedson Costa.

Ele afirma que a empresa está pedindo o sacrifício de trabalhadores, mas mantém decisões contraditórias, como o pedido de 26% de aumento para seus administradores, a ser votado na Assembleia Geral Ordinária (AGO), e a criação de uma Fundação, no valor de R$ 4 bilhões, para terceirizar um serviço que hoje é gerido pela área de Recursos Humanos da estatal.

A Petrobras nega que esteja propondo aumento na remuneração dos seus administradores, informando que a proposta que será debatida em assembleia se refere a uma remuneração variável (PPP) da diretoria e demais empregados da companhia, que já foi, inclusive, em parte paga aos empregados que não fizeram greve.

"A Petrobras quer criar uma fundação, nos moldes da Petros, para que ela faça a gestão do Plano de Saúde de Autogestão. O custo está estimado em R$ 4 bilhões, e quem vai administrar vai ser uma terceirizada que vai cobrar por isso, aumentando o custo para o trabalhador e para a empresa", afirmou Costa. Até o momento, a empresa não comentou sobre a criação da Fundação.

As ações anunciadas pela empresa envolvem corte de R$ 2 bilhões de gastos operacionais, poupando cerca de R$ 700 milhões em despesas com pessoal. Serão postergados pagamentos, entre 10% a 30%, da remuneração mensal de gerentes, coordenadores, consultores e supervisores, e de 30% do presidente e diretores.

A estatal também avisou que haverá mudança temporária de regimes de turno e de sobreaviso para regime administrativo de cerca de 3,2 mil empregados, além da redução, também temporária, da jornada de trabalho, de 8 horas para 6 horas, de cerca de 21 mil empregados.

As medidas, segundo informou a estatal em anúncios feitos ontem e na semana passada, visam proteger o caixa da companhia, diante de uma demanda em queda pelos seus produtos e da derrocada do preço do petróleo, que hoje ensaia recuperação, subindo cerca de 10%, mas que se mantém no patamar em torno dos US$ 25 o barril, uma queda pela metade em relação ao início do ano.

Costa criticou ainda a gestão da empresa em relação aos desinvestimentos, afirmando que a Petrobras está apostando todas as fichas na produção de petróleo e vendeu participações relevantes, que vão aumentar seus custos nesse momento de crise.

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