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Claudia Matarazzo

Claudia Matarazzo

Colunista

Claudia Matarazzo

Etiqueta de boteco

| 25/02/2021, 09:40 09:40 h | Atualizado em 25/02/2021, 09:51

Etiqueta de boteco. Existe isso? Agora mais do que nunca. Não estamos falando de um restaurante mais formal ou de refeições protocolares, mas, daquela parada que a gente faz no nosso boteco preferido onde, a maior parte das pessoas se conhece – dali mesmo – e se reúne para petiscar, tomar um gole da cerveja preferida ou, simplesmente, respirar em uma bem-vinda pausa.

Justamente por esse caráter informal e familiar, a tendência é que as pessoas abusem de quem lá trabalha e, até mesmo, do direito de se achar em casa.

Embora a gente se sinta assim, não estamos em casa. É preciso lembrar que:

– Para o dono, aquilo é seu ganha-pão (bastante prejudicado em tempos de pandemia).

– O que, para você, é um momento de diversão e lazer, para o garçom é trabalho duro – que começou de madrugada pegando uma condução com quase zero de pausas durante o dia.

– Ali, você é cliente, por mais que se considere amigo. Portanto, um mínimo de atenção para manter a boa convivência em um espaço, em geral, reduzido, é necessário, e faz diferença.
Detalhes, sempre fazendo diferença. Vamos a eles!

Chame o garçom pelo nome – Não é “chefia”, nem “amigo.” Ouvir nosso nome, saber que somos reconhecidos é muito mais gratificante – e eficiente.

Olhe nos olhos – Desligue qualquer chamada que esteja em curso e pare de teclar enquanto faz o pedido.

Respeite quem está à sua frente e parou tudo para aguardar seus desejos. Em geral, ele tem todos os outros para atender sozinho – e a sua atenção e clareza nesse momento ajudam e refrescam a rotina dele imensamente. Ponha-se no seu lugar.

Em tempo: parece bobagem, mas muita gente faz isso, e é pra lá de inconveniente: não segure ou puxe o garçom para a sua mesa para apressar o atendimento.

Sem batucada – Sim, sabemos que é uma cultura nacional bater no balcão e começar ali mesmo uma roda de samba.

Mas, convenhamos, dependendo do horário e do público presente, esse tipo de show particular é desnecessário e invasivo... só funciona mesmo com os verdadeiros talentos, que, se estiverem presentes, merecem nossos ouvidos atentos, e não um coro desafinado... 

Não tem chapelaria – Boteco, por definição, não tem muito espaço e, atrás do balcão, menos ainda.
Assim, evite pedir para que guardem mochilas, maletas, etc, enquanto você está lá. Atrapalha, e muito!

Ainda o balcão (ou mesa, se for o caso) – Se estiver mascando chiclete, não cole debaixo do tampo! Use o guardanapo de papel e jogue fora. Ou vai reciclar?! Ecaaaaa...

Por favor e obrigado – Mesmo que você vá lá todos os dias, custa falar? E peça licença para tudo: inclusive, para puxar a cadeira da mesa ao lado...

Saideira – Hoje, existe um horário com motivos concretos para o fechamento do lugar e para servir, de modo que evite pedir qualquer coisa após dar o horário de encerramento.

A conta – Conferir não tem problema, mas discutir e alterar a voz é inadmissível – até porque, em botecos, dificilmente será o garçom quem exagerou na bebida...

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