Fluminense perde para o Criciúma nas Oitavas da Copa do Brasil

| 28/07/2021, 09:22 09:22 h | Atualizado em 28/07/2021, 09:27

srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/prod/2021-07/372x236/abel-hernandez-6106d510480f33501ebe5cdfbba2e438/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fprod%2F2021-07%2Fabel-hernandez-6106d510480f33501ebe5cdfbba2e438.jpeg%3Fxid%3D182053&xid=182053 600w, Abel Hernandez marcou de pênalti para o tricolor

O Fluminense saiu atrás do Criciúma em confronto pela Copa do Brasil. Em uma jornada de pouca imaginação, o Tricolor perdeu por 2 a 1 para o Tigre, nesta terça (27), no estádio Heriberto Hulse, pela partida de ida das oitavas de final. Abel Hernández, em uma cobrança de pênalti, fez o gol da equipe depois que Hygor e Fellipe Mateus deram a vantagem aos catarinenses.

Com o resultado, o Flu precisará vencer por dois gols de diferença a partida de volta para ficar entre os oito melhores do torneio.

O jogo está marcado para o próximo sábado (31), no Maracanã. Como não há a regra do gol qualificado no torneio, um triunfo por apenas um gol levará a decisão para a disputa por pênaltis.
Essa foi a terceira derrota consecutiva do Fluminense. Antes de perder para o Tigre, a equipe dirigida por Roger Machado havia perdido para Palmeiras e Grêmio pelo Campeonato Brasileiro.

Já o Criciúma conquistou sua primeira vitória na Copa do Brasil 2021. O time catarinense havia empatado os quatro jogos disputados no torneio. Na primeira fase, passou pelo Marília ao ficar no 0 a 0. Posteriormente, eliminou Ponte Preta e América-MG em disputas por pênaltis após duas igualdades em cada confronto.

JOGO TRUNCADO NO COMEÇO

Tanto Fluminense quanto Criciúma pareciam com medo de buscar o ataque no início da partida. Para completar, o Tricolor não tinha imaginação para agredir o gol adversário. O primeiro chute a gol aconteceu apenas aos 20 minutos, com Nenê, para fácil defesa de Gustavo. Depois disso, o time visitante não exigiu mais nada do goleiro adversário.

TIGRE MELHORA NA RETA FINAL

Acuado e esperando o erro do adversário na maior parte do tempo, o Criciúma se arriscou ao ataque a partir dos 30 minutos. Marcão quase marcou em um carrinho, enquanto Dudu Vieira e Hélder testaram o goleiro Marcos Felipe, mas sem provocar grande emoção.

GOL SEM QUERER, QUERENDO

Não foi um primeiro tempo que merecia movimentação no placar. E talvez por isso o único gol dos primeiros 45 minutos saiu em uma jogada nada ensaiada. O Fluminense afastou uma jogada aérea, com Luccas Claro, e Martinelli não conseguiu o domínio para sair jogando.

A bola sobrou para Eduardo, que arriscou chute de longe. No meio da trajetória, a bola bateu em Hygor e enganou o goleiro Marcos Felipe, entrando no canto direito. "Fui feliz ali. Hoje em dia tá tão difícil para um atacante fazer gol, do jeito que o futebol tá tão dinâmico, pela tática. O Eduardo finalizou, acabou desviando em mim para dar essa vitória parcial", explicou o atacante em entrevista ao Sportv.

FLU VOLTA MELHOR, MAS CEDE SEGUNDO GOL

Ainda que não tenha criado boas oportunidades de gol, o Flu voltou melhor para a etapa final e passou a cercar mais a área adversária. Só não podia contar com um erro de Egídio, que passou a perna em Dudu dentro da área.

O árbitro Caio Max Augusto Vieira mandou a jogada seguir, mas depois revisou o lance com o VAR. Ele decidiu pela marcação do pênalti. Fellipe Mateus cobrou com categoria, sem dar chance a Marcos Felipe, e ampliou a vantagem do Criciúma aos 20 minutos.

TRICOLOR GANHA PÊNALTI DE PRESENTE

Assim que levou o segundo gol, o técnico Roger Machado promoveu três alterações para as entradas de Martins, Ganso e Abel Hernández. Não houve nem tempo para saber se elas funcionaram. Aos 23 minutos, o árbitro marcou um pênalti contestável de Hélder em Luccas Claro, em disputa pela bola na área. E nem precisou revisar o lance com o VAR. Na cobrança, Abel bateu e diminuiu a desvantagem do Tricolor.

FRED EM SECA DE GOLS

Depois de um início promissor de temporada, Fred caiu de produção. O centroavante do Tricolor chegou a quatro partidas sem marcar. Nos últimos dez jogos, ele fez apenas um gol, na derrota para o Athletico-PR por 4 a 1. Antes dessa sequência negativa, o ídolo do Fluminense havia marcado 11 vezes em 14 jogos.

CRICIÚMA ATRÁS NO RETROSPECTO

A vitória desta terça foi apenas a segunda do Criciúma em sete partidas contra o Fluminense na Copa do Brasil. A outra havia acontecido em 1996, quando o time catarinense levou a melhor em um confronto pelas oitavas de final. O confronto atual é o quarto entre as equipes pelo torneio, com o Tricolor tendo levado a melhor em dois dos três mata-matas.

CRICIÚMA
Gustavo; Alemão, Rodrigo, Marcel, Hélder; Dudu Vieira, Eduardo, Arilson (Dudu), Fellipe Mateus; Marcão (Warley), Hygor (Gabriel Henrique). T: Paulo Baier

FLUMINENSE
Marcos Felipe; Samuel Xavier, Manoel, Luccas Claro e Egídio; Martinelli, Yago (John Kennedy) e Nenê (Ganso); Luiz Henrique (Martins), Gabriel Teixeira (Kayky) e Fred (Abel Hernández). T.: Roger Machado

Estádio: Heriberto Hulse, em Criciúma (SC)
Árbitro: Caio Max Augusto Vieira (RN)
Assistentes: Jean Marcio dos Santos e Lorival Candido das Flores (RN)
VAR: Pablo Ramon Goncalves Pinheiro (RN)
Cartões amarelos: Marcel (CRI); Egídio (FLU)
Gols: Hyuri (CRI), aos 40'/1ºT; Fellipe Mateus (CRI), aos 20', e Abel Hernández (FLU), aos 25'/2ºT

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