X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Polícia

Especialista em roubo de iPhone é condenado a 9 anos de prisão no Estado


Imagem ilustrativa da imagem Especialista em roubo de iPhone é condenado a 9 anos de prisão no Estado
O Iphone 7, com 128 GB de memória, está no lote número 44 do leilão, que pode ser arrematado por pessoa física. |  Foto: Divulgação

Um acusado de fazer parte de uma suposta quadrilha especializada em roubo de Iphones foi condenado a mais de 9  anos de prisão pela Justiça capixaba por extorsão e estelionato, segundo o Tribunal de Justiça do Estado (TJES). Após o crime, o grupo ainda enganava e ameaçava as vítimas com um link falso para que os criminosos pudessem desbloquear o aparelho e vender para outras pessoas. 

A sentença foi proferida ela juíza da 4ª Vara Criminal de Vitória, Gisele Souza de Oliveira, na última terça-feira (27). Um segundo acusado de fazer parte do grupo teve o processo suspenso já que não foi localizado e, mesmo citado por edital, não compareceu à audiência ou constituiu defesa. 

Segundo a denúncia recebida pela Justiça, a suposta organização criminosa, desde o início do ano de 2019 até julho do mesmo ano, teria praticado crimes de roubo, furto, extorsão, recepção e estelionato, relativos a iPhone.

De acordo com a denúncia, “após ter acesso aos aparelhos iPhone subtraídos, enviava um link aos proprietários ofendidos, induzindo-os a erro, informando-lhes que era necessário clicar no endereço enviado para reaverem os eletrônicos. Porém, o link encaminhado, na verdade, efetivava o desbloqueio dos aparelhos, possibilitando a sua venda para terceiros e garantindo o lucro à organização criminosa.

Segundo o processo, quando as vítimas não desbloqueavam os aparelhos, os acusados passavam a ameaçá-las e exigir delas que o fizessem, utilizando-se de dados que conseguiam por meio de acesso a bancos de dados públicos e privados.

O acusado que não foi localizado para a audiência, chegou a ser ouvido pela polícia durante as investigações e relatou ser o responsável por fazer a manutenção nos aparelhos. 

“Além disso, confirmou que enviava um link remoto para as vítimas, com a finalidade de remoção do Icloud e consequente desbloqueio, cujo login era fornecido por um grupo no Whatsapp que conheceu em um fórum da internet, pelo qual pagava um valor entre R$ 200,00 e R$ 400,00, a depender do tempo de validade do link", informa o processo. 

A juíza decidiu que o acusado vai ficar preso por 9  anos, 5 meses e 5 dias de reclusão em regime inicialmente fechado pelos crimes de extorsão e estelionato.

Roubo na Praia do Canto

De acordo com o processo, os crimes passaram a ser investigados a partir de um roubo ocorrido em fevereiro de 2019, no bairro Praia do Canto. Uma das vítimas afirmou que, no dia dos fatos, estava indo levar os filhos ao parque quando, ao descerem do veículo, foram abordados por um homem armado que lhes exigiu os pertences, inclusive os telefones celulares.

Na ocasião, foram sroubados de cada uma das vítimas um iPhone. Após registrarem o boletim de ocorrência, as vítimas adquiriram dois novos chips da operadora de telefonia, mas mantiveram o número de linha telefônica.

A partir da habilitação dos novos chips, as vítimas passaram a receber mensagens pelo Whatsapp de pessoas desconhecidas, as quais informavam que haviam encontrado os “iPhones” roubados dentro de um veículo de transporte por aplicativo e receberam um link, sendo orientados a acessar para, supostamente, comprovarem serem os proprietários.

Desconfiadas, as vítimas não atenderam à “orientação” de acesso ao link. Após a recusa, os acusados passaram a enviar mensagens ameaçadoras, inclusive com exibição de armas de fogo, exigindo o desbloqueio dos aparelhos.

Uma das vítimas relatou que essas ameaças envolviam dados pessoais e de sua família, como endereços, CPF's e nome da escola dos filhos. Além disso, teriam ameaçado comprar gasolina e provocar um incêndio na empresa do pai de uma das vítimas, entre outras ameaças.

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: