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Filmes e Séries

Música e romance em sequência de “Coringa”

“Delírio a Dois” conta a história do início do relacionamento do vilão com Arlequina e suas aventuras no submundo de Gotham City


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Imagem ilustrativa da imagem Música e romance em sequência de “Coringa”
Coringa e Arlequina vivem um amor doentio |  Foto: Divulgação / Warner Bros Pictures Brasil

É a música o ponto de partida da aguardada sequência que garantiu o Oscar de Melhor Ator a Joaquim Phoenix, de 49 anos. Em “Coringa: Delírio a Dois”, que tem estreia nesta quinta-feira (03) nos cinemas do Espírito Santo, ele retorna no papel de Arthur Fleck e divide os holofotes com a premiada diva pop Lady Gaga, de 38, vencedora do Grammy por 13 vezes.

Neste novo capítulo, a cantora e atriz viverá Harley Quinn, também conhecida como Arlequina, e o público vai conferir o início do relacionamento romântico e doentio da personagem com Coringa.

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Lady Gaga já deixou claro que sua versão da vilã será bem diferente da interpretada por Margot Robbie nos filmes “Esquadrão Suicida” (2016), “Aves de Rapina - Arlequina e sua Emancipação Fantabulosa” (2020) e “O Esquadrão Suicida” (2021).

“E quem pode dizer que Arthur não seria capaz de amar? Por sua vez, Lee abraça tudo de si mesma, mas também tem vezes que apaga quem é, pois só consegue pensar nele. Cada momento de sua vida é ele. Minha Lee, minha Harley, não é uma vítima. Ela está sempre tentando trazer o lado Coringa de Arthur”, revelou Gaga.

O casal se conhece no hospital psiquiátrico de Arkham, onde o protagonista espera o julgamento pelos crimes cometidos como Coringa. Juntos, embarcam em uma desventura alucinada, fervorosa e musical pelo submundo de Gotham City. A trilha sonora foi escolhida pensando em quais canções o vilão escutava com sua mãe durante a infância.

Esta não será a estreia de Joaquim Phoenix cantando em um longa. Inclusive, o ator foi indicado ao Oscar por viver Johnny Cash em “Johnny & June” (2005). Em entrevista, ele falou sobre a responsabilidade de cantar ao lado de uma estrela pop.

“Quando Reese Witherspoon e eu fizemos 'Johnny & June', estávamos na mesma situação, não éramos cantores profissionais e tentamos cantar como vozes icônicas já famosas. Eu estava bem desconfortável em cantar na frente de Gaga, mas ela se mostrou uma pessoa carinhosa e prestativa”, lembrou.

Todd Phillips, indicado ao Oscar pela direção, produção e pelo roteiro de “Coringa”, também comanda a sequência.

Curiosidades

Show da Broadway

Antes de imaginarem um musical para a sequência de “Coringa”, o diretor Todd Phillips e Joaquin Phoenix pensaram em criar um show da Broadway para dar continuidade ao filme de 2019. No entanto, a ideia foi interrompida pela pandemia de covid-19.

1ª sequência

“Coringa: Delírio a Dois” marca a primeira vez que Joaquin Phoenix faz uma sequência em todos os seus 40 anos de carreira. Até então, o ator só tinha feito filmes únicos.

Elenco

Além de Joaquim Phoenix e Lady Gaga, o filme é estrelado por Oscar Brendan Gleeson (“Os Banshees de Inisherin”) e Catherine Keener (“Corra!” e “Capote”), indicados ao Oscar, ao lado de Zazie Beetz, reprisando seu papel em “Coringa”.

Dois álbuns

Além da trilha sonora oficial, que será lançada nesta sexta-feira (04), outro disco foi criado para acompanhar o projeto. Trata-se do álbum de jazz “Harlequin”, de Lady Gaga, inspirado na jornada emocional de sua personagem.

Apoio

Durante as filmagens de “Casa Gucci”, Lady Gaga teve o acompanhamento de uma enfermeira psiquiátrica para apoiá-la em seu intenso processo criativo. Para dar vida à sua Arlequina, a cantora disse que preferiu não ter esse tipo de assistência e contou com apoio apenas de sua equipe.

Gaga? Aqui não!

Assim como Joaquin Phoenix, Lady Gaga mergulhou intensamente para incorporar sua Arlequina e pediu a todos do set para que a chamassem somente de “Lee” durante as filmagens.

Roteiros rasgados

Segundo a atriz e cantora, Phoenix tinha o hábito de rasgar os roteiros quando não estava satisfeito com uma cena e depois reescrevia cada cena do zero.

“Joaquin e eu nos encontrávamos no trailer e, às vezes, rasgávamos o roteiro ao meio e começávamos de novo. Foi muito libertador”.

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