Homem-Aranha em mais de 200 versões no cinema
Novo filme traz desde o Gato-Aranha até uma versão punk do super-herói Miles Morales volta como protagonista
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Um Homem-Aranha para salvar um universo pode ser o ideal, mas é preciso muito mais “teiosos” para dar conta das seis dimensões que são apresentadas em “Homem-Aranha: Através do Aranhaverso”, com estreia hoje nos cinemas.
A sequência do filme de 2018, que ganhou o Oscar de Melhor Animação no ano seguinte, traz mais de 200 versões do super-herói! E tem de tudo, desde Gato-Aranha até uma versão punk anticapitalista.
“Sempre acabávamos adicionando mais. Mas acho que havia cerca de 280 da última vez que verifiquei. Só para deixar claro, isso não significa que serão personagens únicos que você vai reconhecer, podem ser variações vilãs também”, afirmou Justin K. Thompson, um dos diretores do longa.
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Miles Morales, o jovem negro e latino do Brooklyn, volta para protagonizar a sequência sendo uma destas versões. Com a ajuda de Gwen Stacy, outra variante por quem ele tem uma “quedinha”, o protagonista vai navegar na complicada teia do multiverso para enfrentar um novo vilão.
E é nessa aventura que ele vai encontrar uma equipe de pessoas-aranha que se juntaram a Gwen para combater as ameaças de diferentes dimensões. O objetivo dessa sociedade é proteger a existência do multiverso.
Além das versões já citadas, vão aparecer outras como a Mulher-Aranha, uma velha conhecida dos fãs dos quadrinhos da Marvel, o Homem-Aranha indiano e o Clone-Aranha.
Com cenas de tirar o fôlego, “Homem-Aranha: Através do Aranhaverso” precisou de uma grande equipe.
“O primeiro filme se passava em apenas um universo. Agora, a gente construiu cinco, seis mundos! E isso equivale a fazer cinco ou seis filmes ao mesmo tempo. Foram quase mil pessoas trabalhando. Provavelmente, uma das maiores equipes de animação de todos os tempos”, afirmou o também diretor Kemp Powers.
Uma destas dimensões é chamada de Nueva York e foi influenciada por cidades da América Latina.
“Seria a Nova Iorque do futuro, com fortes influências da América Latina. Tem uma estética belíssima. Por exemplo, Brasília, do Oscar Niemeyer: as construções são obras de arte”, revelou Powers ao “Fantástico”.
Um detalhe interessante é que cada dimensão segue a estética dos personagens daquele mundo. A da Gwen, por exemplo, reage de acordo com as emoções da heroína.
Outra curiosidade do filme é que ele tem 2h20 de duração. Com isso, a produção se torna a animação mais longa lançada por Hollywood, batendo “Consuming Spirits”, de 2012.
Shameik Moore, Hailee Steinfeld e Daniel Kaluuya estão no elenco de dubladores da versão original do novo longa.
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