Guerreiros lendários invadem os cinemas. Veja os lançamentos da semana

O filme “Dragon Ball Super: Super-Herói”, que tem estreia hoje, apresenta a batalha épica entre Gohan, filho de Goku, e o Exército Red Ribbon |  Foto: Divulgação

Seja com a técnica “kamehameha” ou uma espada samurai, os guerreiros que invadem os cinemas do Espírito Santo nesta semana só têm um objetivo: derrotar vilões em prol de um bem maior.

Com estreia nas telonas hoje, “Dragon Ball Super: Super-Herói” é o  21º filme da franquia que teve início em 1984, quando o famoso mangá japonês de autoria de Akira Toriyama foi publicado pela primeira vez.

Escrita e liderada pelo próprio criador do fenômeno da cultura pop, a nova história traz de volta  o Exército Red Ribbon, derrotado anteriormente por Goku.

Quando todos achavam que haviam se livrado da  organização criminosa, ela é ressuscitada  com a chegada de dois novos e ultrapoderosos androides: Gamma 1 e Gamma 2.

Criados pelo exército do mal, eles tentam parecer super-heróis, mas, na verdade, estão em busca de vingança. 

O desenrolar dessa narrativa? Uma batalha épica entre os vilões e Gohan, filho de Goku.

O dublador Wendel Bezerra dá voz a Goku no primeiro filme da franquia totalmente animado em computação gráfica. Além de dublar, ele é o diretor de dublagem do longa.

Quatro patas

A animação “O Lendário Cão Guerreiro” tem como protagonista Hank, um cachorro que assume o papel de se tornar samurai |  Foto: Divulgação

A partir do próximo sábado, outro guerreiro, mas de quatro patas, entra em ação com a pré-estreia de “O Lendário Cão Guerreiro”. Trata-se de Hank, um cão de caça sem muita sorte que está em uma cidade de gatos. 

Com a ajuda do felino  Jimbo, um professor relutante para treiná-lo, o cachorro assume o papel de se tornar um samurai da região e salvar os aldeões do exército do vilão Ika Chu. 

A trama, voltada para o público infantil, é uma adaptação de “Banzé no Oeste” (1974), obra de Mel Brooks, que também é produtor executivo da animação.

Já a direção é de Rob Minkoff, mesmo nome por trás do clássico “O Rei Leão” (1994) e do sucesso “O Pequeno Stuart Little” (1999).

No Brasil, o cão protagonista é dublado pelo comediante Paulo Vieira, que faz sua estreia como dublador.

“Os produtos infantis são muito importantes na formação do caráter, e eu acho que em um mundo tão violento em que estamos vivendo, a gente tem um filme que fala sobre paz, união, parar de brigas e construir algo juntos” disse, em recente entrevista.

Os atores Ary Fontoura e Deborah Secco também estão na equipe de dublagem do longa.

OUTRAS ESTREIAS

Cena de “45 do Segundo Tempo” |  Foto: Divulgação

"45 do Segundo Tempo”

Tony Ramos é Pedro Baresi no filme “45 do Segundo Tempo”, com estreia hoje no Cinemark Vitória, na Enseada do Suá. Na trama, seu personagem se reencontra com dois amigos de colégio que não via há 40 anos para recriar uma foto tirada na  inauguração do metrô de São Paulo, em 1974. Os colegas são Ivan (Gabus Mendes) e Mariano (Ary França).

A produção é uma comédia dramática sobre escolhas, amizades e redescobrimento, na qual o trio revive memórias dos melhores dias de suas vidas e seguem em busca de Soninha (Louise Cardoso), a musa da infância dos três.

Ao “Fantástico”, Tony Ramos, torcedor do São Paulo, falou como foi ter que interpretar um palmeirense roxo e vestir a camisa do time adversário. “Quando me convidaram para fazer o filme, eu adorei, mas eu fiz como ator”, brinca. A direção é de Luiz Villaça, marido da atriz Denise Fraga, que também está no elenco do longa.

“Il Buco”

A produção italiana, que  recebeu o Prêmio Especial do Júri no Festival de Veneza (2021), foi dirigida por Michelangelo Frammartino, cineasta do aclamado “As Quatro Voltas” (2010). No Estado, sua estreia acontece no Cine Metrópolis, em Goiabeiras.

O filme se passa durante o boom econômico da década de 1960, quando o edifício mais alto da Europa está sendo construído no próspero norte da Itália. Do outro lado do país, jovens espeleólogos exploram a caverna mais profunda da Europa no interior da Calábria.

O fundo do Abismo Bifurto, 700 metros abaixo da Terra, é alcançado pela primeira vez. A aventura  passa despercebida pelos habitantes de uma pequena aldeia, mas não por um velho pastor cuja vida solitária começa a se entrelaçar com a jornada do grupo.