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Famosos

Valores e “pecados” da geração Z: atriz diz que sua geração é muito crítica

Protagonista do filme “Avassaladoras 2.0” diz que sua geração é muito crítica e julga demais, mas tem mais liberdade que as anteriores


Imagem ilustrativa da imagem Valores e “pecados” da geração Z: atriz diz que sua geração é muito crítica
Fefe Schneider interpreta uma adolescente apaixonada que troca mensagens com um influenciador se passando por uma atriz em ascensão |  Foto: Reprodução/ Youtube

A atriz, influenciadora digital, modelo e escritora Fefe Schneider nasceu em 2002, quando também estreava nos cinemas “Avassaladoras”, filme com a 2ª maior bilheteria daquele ano, atrás apenas do clássico “Cidade de Deus”.

Naquela época, não existia Facebook, muito menos Instagram, onde a artista carioca tem 7 milhões de seguidores. E é nesse universo de redes sociais e “crushes” que se passa “Avassaladoras 2.0”, do qual Fefe é protagonista como a jovem Bebel.

A influenciadora revela os “pecados” da geração Z: “Há coisas que me incomodam demais, como o cancelamento. Ninguém é Deus para falar quem está certo ou errado. Minha geração é muito crítica em certos momentos e se inspira em valores que às vezes não são dos mais legais”.

Mas também há pontos positivos! “Acho que minha geração tem muito mais liberdade do que as anteriores. Menos rótulos e amarras, então eu defendo ela”, completa.

Em “Avassaladoras 2.0”, que está em cartaz nos cinemas, Fefe dá vida a uma adolescente apaixonada que troca mensagens com um influenciador se passando por uma atriz em ascensão. “Esse filme fala sobre perdão, sobre você mentir e depois entender que aquilo foi errado e saber que todo mundo é humano mesmo e erra”, antecipa.

A Tribuna- De que forma se identifica com sua personagem em “Avassaladoras 2.0”?

Fefe Schneider- Eu e a Bebel somos muito parecidas em milhões de coisas, mesmo com diferença de idade. Acho que esse é o projeto que eu mais fui parecida com a personagem. Em todos eles eu tento colocar um pouco de mim. Mas nesse, eu sinto que ela me roubou inteira, sabe? Porque a Bebel morava nos Estados Unidos, tinha um padrasto que ela considerava um pai para ela...

E a minha história foi basicamente a mesma: um mês antes da gente começar a gravar o filme, perdi o meu padrasto, que eu considerava o meu pai. Também morava nos Estados Unidos e, quando era mais nova, tinha o sonho de ser atriz.

Brinco que eu não tive que atuar no filme, porque a Bebel é igual a mim, só que mente um pouco mais. Em todas as cenas que estou chorando, eu literalmente estou chorando, não tive que botar colírio.

Por conta das lembranças que a Bebel te trazia?

Sim. Eu usei uma técnica, que a diretora depois me falou que é o método de Stanislavski. Nesse método, você usa suas memórias afetivas no trabalho. Eu ouvia um dos últimos áudios que o meu pai me mandou antes de morrer e entrava na cena, então, não precisava nem tentar chorar, já estava com emoção ali. Sinto que eu e a Bebel temos as mesmas dores, sabe?

O filme de 2002 e o novo estão conectados?

O primeiro é um filme que tem Giovanna Antonelli e Reynaldo Gianecchini. A conexão é que o novo longa fala sobre a filha desse casal que se formou naquele primeiro filme. E essa filha sou eu.

Só que nesse filme a gente teve o prazer da minha mãe, ao invés de ser a Giovanna Antonelli, agora ser interpretada pela Juliana Baroni, que foi a melhor escolha de mãe possível. Tivemos uma conexão linda. Mesmo com pouco tempo de preparação, a gente criou esse vínculo.

O que os dois filmes têm em comum?

O protagonismo feminino e elas serem mulheres fortes, que são avassaladoras. Mas o segundo traz mais a questão de verdades e mentiras nas relações.

O primeiro filme teve a segunda maior bilheteria de 2002. Há uma pressão em repetir esse sucesso?

Descobri o tamanho de “Avassaladoras” na estreia do meu filme. Eu sabia que tinha sido um filme ótimo, incrível, mas não sabia que tinha marcado tanto uma geração, sabe? Recebi mensagens de pessoas falando “nossa, não acredito que você vai fazer o '2.0'. Eu amei o primeiro!”.

Então, a pressão de vir como protagonista depois de uma Giovanna Antonelli é claro que existe! Acho a Giovanna uma das maiores atrizes de hoje em dia. Amo o trabalho dela! Então, ser “filha” dela traz uma pressão boa, porque é um filme que eu acredito muito que todas as idades vão gostar e vão se identificar.

Têm muitos tópicos nesse filme que são de fácil identificação ou algum personagem que vai chamar mais atenção. Talvez nem seja o meu, mas o da Bibi Tatto, o do Murilo Bispo ou da Danielle Winits, com quem tive o prazer de contracenar. Ela é um ícone!

Contracena com Bibi Tatto, que é sua melhor amiga dentro e fora das telonas. Qual de vocês é mais conselheira?

Acho que nesse filme ficou o contrário, porque eu acho que aconselho mais a Bianca. Na real, acho que as duas se aconselham muito, sabe? Temos essa amizade de anos, acho que desde 2017. A gente sempre se apoia muito nas decisões e, quando tem alguma coisa que a gente não concorda, a gente fala.

Não tem essa questão de 'ai, não vou falar para não machucar', e é muito do que a personagem dela traz, de ser muito sincera, de falar muitas coisas na cara. Acho que a nossa amizade sempre foi muito baseada na conversa. Então, foi uma delícia contracenar com a Bianca. Só aumentou o nosso nível de amizade.

Vale mentir em nome do amor, como a Bebel faz?

Cara, eu acho que não. Se a pessoa te ama, ela tem que te amar da maneira que você é. Se precisa de alguma mentira para enganar o outro ou encobrir alguma coisa, acho que então não é a pessoa certa para você. Vai existir uma pessoa que vai te aceitar de todos os jeitos.

Você não se relacionaria com alguém que mentisse para você?

Olha, eu sou meio trouxa às vezes. Já me relacionei com pessoas que me traíram, então tem essa questão aí da hipocrisia reinando enquanto eu estou falando. (Risos) Mas, hoje em dia, acho que não me relacionaria. Prezo pela honestidade.

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