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Gilmar Ferreira

Gilmar Ferreira

Colunista

Gilmar Ferreira

Entre flores e espinhos

| 20/12/2019, 10:05 10:05 h | Atualizado em 20/12/2019, 10:09

Como amplamente noticiado, a diretoria do Vasco conseguiu acordo com a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional para desbloquear os R$ 14 milhões relativos à premiação pelo 12° lugar no Brasileirão. O dinheiro cobriria parte da dívida de R$ 22 milhões em tributos não quitados à União — segundo o presidente do clube, pelo fato de alguns valores estarem sendo questionados na Justiça.

Ok! Isso mostra que, em tese, tem gente aferindo os gastos. Mas, como o técnico Abel Braga deixou claro na apresentação dele que o objetivo maior da diretoria do Vasco, por ora, é resolver as finanças do clube, fica, então, a curiosidade pelo resultado financeiro no exercício de 2019.
Porque, pelo o que entendi, o vascaíno não deve alimentar a ilusão de festejar a conquista de um título em 2020.

Centro de Treinamento
Aliás, na projeção fria de quem cuida das finanças do clube, o orgulho maior do vascaíno nos próximos dois anos deverá estar na construção do Centro de Treinamento e no abatimento das dívidas.

O primeiro objetivo caminha bem. O segundo, ainda não se sabe ao certo. Rodrigo Capelo, jornalista que segue as finanças dos clubes, mostrou em seu blog, recentemente, que o ano não estava sendo fácil.

Até setembro, o Vasco operava com déficit anual de R$ 14 milhões, resultado aceitável por conta da mudança no fluxo de recebimento das cotas de TV.

Mas, apesar da moderação nos gastos, a dívida havia crescido R$ 30 milhões, passando dos R$ 582 milhões do final de 2018 para R$ 612 milhões. Segundo o jornalista, fruto da arrecadação abaixo do imaginado na pasta comercial e em transferências de jogadores.

Sócio-torcedor
É claro que nos últimos três meses, com a adesão em massa de mais de 150 mil sócios-torcedores, o cenário a ser mostrado na prestação de contas em março deverá ser mais favorável.
O que, em tese, justifica a animação de Abel Braga, em participar do projeto de recuperação das finanças do Vasco. O treinador se diz bem-sucedido na missão de revelar jogadores e esse será o seu foco.

Penhoras
Ontem, fui informado de que o Vasco obteve acordo também com 14 dos 15 credores que o ameaçavam com penhoras. O único a rejeitar um possível pacto foi o ex-atacante Edmundo, ídolo da torcida, que tem cerca de R$ 3 milhões a receber por dívidas não saldada. Representado pelo advogado Mário Bittencourt, presidente do Fluminense, o ex-craque, hoje comentarista, já mandou avisar que não tem acordo.

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